O navio "Cape Apollo" chegando no Porto Sudeste na baía de Sepetiba (Porto Sudeste/Divulgação)
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Publicado em 6 de março de 2024 às 13h00.
327 metros por 52 metros. Medidas que não impressionariam se estivéssemos falando de um prédio, por exemplo, ou de um galpão. Mas esses números se referem, respectivamente, ao comprimento e à largura do “Cape Apollo”, um navio da classe Wozmax que atracou no Porto Sudeste na Baía de Sepetiba, no Rio de Janeiro.
A chegada do navio carregado com 225 mil toneladas de minério de ferro não é destaque só pelos superlativos. Ele inaugura uma nova fase do porto – e que só foi possível graças a uma obra.
Engenheiros aumentaram de 17,8 metros para 18,3 metros o chamado "calado" – como é denominada a profundidade dos portos. Os 50 centímetros a mais foram cavados usando a técnica de derrocagem, que consiste na remoção do material do fundo dos berços de atracação.
O episódio é um claro exemplo da importância do investimento em infraestrutura, já que a mudança vai trazer – e já está trazendo – muitos ganhos para a empresa. Ela espera:
“É um tremendo avanço do nosso negócio, mas também resultado de muito foco, resiliência e determinação. Essa nova marca amplia a nossa competitividade, uma vez que otimiza a utilização do berço, reduz os custos operacionais e melhora o valor do frete”, diz Guilherme Caiado, Diretor de Operações.
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