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Modelo remote first ajuda empresas a encontrar talentos fora do eixo RJ-SP

Estratégia é alternativa para o mercado e deve ajudar a suprir a falta de profissionais qualificados

Na Escale Digital, com a adoção do remote first, vagas que levavam até meses para ser preenchidas têm sido ocupadas com mais rapidez (Morsa Images/Getty Images)

Na Escale Digital, com a adoção do remote first, vagas que levavam até meses para ser preenchidas têm sido ocupadas com mais rapidez (Morsa Images/Getty Images)

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Publicado em 15 de fevereiro de 2022 às 16h24.

Última atualização em 15 de fevereiro de 2022 às 16h28.

O modelo remote first, conceito no qual o colaborador inicia suas atividades de maneira remota, permite que o mercado encontre profissionais fora do eixo São Paulo-Rio. A transformação tem ajudado empresas como a Escale Digital, scale-up brasileira — B2B2C, que por meio de tecnologia proprietária e gestão completa do funil de vendas tem mudado o mercado de serviços essenciais e que durante a pandemia adotou a nova forma de trabalho.

Para ter uma ideia, até 2024, é esperado um gap de aproximadamente 260 mil vagas, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom). E com a adoção do remote first na empresa, vagas que antes levavam semanas ou meses para ser preenchidas têm sido ocupadas com mais rapidez.

“Acreditamos que essa é uma tendência para o futuro e por isso optamos por esse formato. Com a mudança, não apenas profissionais de outros estados chegaram até nós, como os que já eram contratados decidiram mudar-se de São Paulo, onde fica a sede da empresa, para outras localidades”, afirma Ken Diamond, fundador e co-CEO da Escale.

Segundo ele, a partir da economia financeira e de tempo no deslocamento, a produtividade também aumentou entre as equipes, sendo perceptível o aumento de satisfação e engajamento entre os colaboradores.

“Talvez se nossa prioridade fosse contratar alguém que morasse em São Paulo, não o teríamos na equipe agora”, afirma Diamond.

Por ano, 46 mil profissionais da área de TI são formados no Brasil, segundo a Brasscom. O número ainda está bem abaixo da oferta de mercado e a tendência é que, com o avanço da digitalização, o cenário de oportunidades cresça ainda mais no setor. “Estudar programação será como falar um segundo idioma no futuro. A hora para investir é agora”, diz o co-CEO.

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