(Beon ESG/Divulgação)
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Publicado em 8 de outubro de 2024 às 13h00.
51% das empresas brasileiras têm estratégia de sustentabilidade. O volume representa um crescimento de 14 pontos em relação a 2021.
As informações são da pesquisa "Avanços e Desafios: A Maturidade ESG nas Empresas Brasileiras 2024”, realizada pela Nexus em parceria com a Beon ESG.
No mesmo período, de cerca de três anos, cresceu de 31% para 43% as empresas com metas ambientais. O levantamento inédito é o único sobre o tema com amostra representativa da economia no Brasil.
A pesquisa da Beon ESG – consultoria em sustentabilidade e estratégia ESG da FSB Holding – foi feita pela Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados, também da FSB Holding, e tem parceria da Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial).
Foram entrevistados 401 executivos de empresas médias e grandes entre março e maio de 2024, nos setores de agronegócio, indústria, comércio e serviços do Brasil.
“Essa é a única e a maior pesquisa do gênero realizada no Brasil com uma amostra representativa da economia, proporcionando uma visão abrangente e detalhada sobre o estado atual das práticas ESG nas empresas brasileiras. Queremos contribuir para o avanço contínuo da sustentabilidade empresarial no Brasil, promovendo práticas que gerem impacto positivo e duradouro na sociedade e no meio ambiente”, comenta Danilo Maeda, líder da Beon ESG.
Outro fator que mostra o avanço da agenda ESG no ambiente corporativo é a alta de 10 pontos percentuais da existência de estrutura ESG nas empresas, de 29% para 39% no mesmo período de comparação.
A pesquisa também mostrou que um número maior de empresas passou a ter metas socioambientais. O patamar chegou a 43%, 12 pontos percentuais a mais que em 2021.
Neste grupo, 40% usam o Acordo de Paris — tratado com objetivo de limitar o aquecimento global — ou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU na definição dessas metas.
Entre os ODS, “ação contra a mudança global do clima” é mais citado (91%), o que mostra um alinhamento com os temas que serão discutidos na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2024 (COP 29).
“É possível constatar a evolução da sustentabilidade atrelada às estratégias de negócio das empresas respondentes, mas ainda com a necessidade de aprofundar as complexidades da agenda”, conclui Danilo.
Para conhecer a pesquisa completa, acesse o PDF.
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