Capaz de proporcionar conversas naturais, IA pode ser a solução para o cenário competitivo moderno (We Clever / bigjpg.com/Divulgação)
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Publicado em 6 de junho de 2023 às 12h42.
Com os avanços tecnológicos e expansão da omnicanalidade, clientes estão mais exigentes nas relações de consumo, especialmente no ambiente digital. A pesquisa Global Consumer Insights Pulse Survey, realizada pela PwC de 2023, mostrou que clientes buscam experiências sem atrito. Com tantas opções de produtos e serviços no mercado, a personalização pode ser um diferencial para o consumidor; do outro lado da moeda, as empresas temem a perda de receitas com o aumento da concorrência. Além disso, o mercado figital precisa lidar com clientes inativos, abandono de carrinhos e cancelamento de serviços.
Diversos segmentos têm investido em ferramentas de comunicação para entender as dores e necessidades dos clientes. Com ajuda da inteligência artificial, as empresas têm utilizado bots ou assistentes virtuais como canal de proximidade. Segundo o Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots 2022, marcas que usam robôs para atender o público, seja por texto (chatbots) ou voz ( voicebots ), comprovaram um avanço nos índices de satisfação dos clientes, além da redução de custos e eventual aumento nas vendas. Entretanto, esse nicho pode ser ainda mais explorado. É o que acredita o empresário Rodolfo Reis.
Com base na experiência anterior como fundador da Leiturinha, um dos maiores clubes de assinatura de livros infantis da América Latina, ele percebeu que conversas empáticas e acolhedoras proporcionam assistência, engajamento e fidelização dos consumidores. “Tive certeza do poder de conversão das conversas com os clientes quando vi de perto os resultados positivos na experiência com a Leiturinha.” Entusiasta da inteligência artificial, o empreendedor viu no B2C uma oportunidade de investir na criação de uma plataforma que, através de linguagem natural e humanizada, escala conversas, recupera oportunidades perdidas e obtém insights poderosos durante todo o processo.
Surgiu assim a WeClever, pioneira em marketing conversacional no Brasil. Algumas das “dores” e problemas resolvidos pela plataforma variam de acordo com o segmento atendido: na frente educacional, as conversas têm ajudado na venda de cursos, aquisição de novos alunos e renovação de matrícula. No segmento financeiro, a plataforma apoia as dúvidas de ativação de cartão ou conta, empréstimo FGTS e prevenção de churn (métrica utilizada para mostrar o número de clientes que cancelam serviço em um determinado período de tempo). No varejo, a IA conversacional atua no contato com o consumidor que abandonou o carrinho de compras virtual. Além disso, a tecnologia da empresa também gera insights estratégicos com o volume de dados obtidos das conversas e interações feitas entre o chatbot e o usuário. Todas as informações estratégicas são disponibilizadas em tempo real num painel personalizado em que só o cliente tem acesso.
Atento à evolução do mercado, Rodolfo Reis acredita que as empresas vão buscar a hiperpersonalização dos atendimentos para conhecer ainda mais o público-alvo, oferecer jornadas de compra únicas e também alinhar os próximos passos do negócio a partir dos insights obtidos nas conversas. “Esse tipo de atendimento personalizado produz uma quantidade de dados com imenso valor estratégico para além das áreas que envolvem o marketing”, finaliza Reis.
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