(foto/Thinkstock)
André Martins
Publicado em 18 de novembro de 2020 às 20h22.
Última atualização em 18 de novembro de 2020 às 20h29.
Há 20 anos, eu entrava na faculdade de jornalismo com a crença de que seria repórter. De impresso. Hoje, como tantos colegas, trabalho em algo que nem sonhava que existiria. Arrisco dizer que nos próximos dez anos vou mudar novamente de profissão. E mais: arrisco dizer que você também.
O primeiro alerta corporativo é, então, preparar nossas empresas, núcleos e times para essas novas atividades. Uma forma de fazer isso é olhar para as oportunidades criadas diariamente — por líderes e clientes — de trazer e aceitar análises diferenciadas, entregas que não se limitam a ter essa ou aquela etiqueta, de propor e, principalmente, entregar o inaudito.
Está em uso no mercado o termo Life long learner, que basicamente traduz o espírito daqueles profissionais apaixonados por aprender sempre e cada vez mais, durante a vida inteira. Mais do que isso, o termo manifesta a humildade do “não saber” tão característica do mundo digital. E por um simples fato: tudo muda o tempo todo. E, como consequência, faz com que, nós, os profissionais do futuro, lidemos constantemente com recapacitação, realocação e flexibilidade. Ou seja, devemos construir nossas habilidades, repertório e redes de relacionamento por toda a vida, de maneira independente e autônoma.
Claro que a habilidade de lidar com ferramentas digitais está na base disso. As possibilidades de aprendizado se multiplicam por mil quando olhamos o ensino à distância, tanto do ponto de vista do conhecimento quanto do networking. Recentemente, inclusive, a Comunidade Europeia lançou o Plano de Ação para Educação Digital, com uma visão de inclusão e acessibilidade para o período 2021-2027, e mirando, justamente esse novo mundo. Vale a leitura: https://bit.ly/plano-ed-digital.
* Diretora de estratégia digital da FSB
Siga Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube
Mais da Bússola: