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Integrantes da CPI da Covid estão entre os mais influentes nas redes

Na Câmara, aliados do governo ganham espaço no ranking FSBinfluênciaCongresso

Ranking produzido pelo Instituto FSB Pesquisa mede a popularidade dos parlamentares nas redes sociais. (Ueslei Marcelino/Reuters)

Ranking produzido pelo Instituto FSB Pesquisa mede a popularidade dos parlamentares nas redes sociais. (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2021 às 16h52.

Última atualização em 9 de junho de 2021 às 18h45.

Por Bússola

Integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, o senador Otto Alencar (PSD-BA) movimentou as redes sociais após tomar o depoimento da médica Nise Yamaguchi. Aplaudido por críticos do governo e atacado por militantes digitais bolsonaristas pela contundência com a qual inquiriu a profissional, ele é o recordista em avanço no ranking FSBinfluênciaCongresso desta semana.

O parlamentar subiu 17 posições entre 1º e 7 de junho, alcançando o 10º lugar. Post do Twitter em que ele responde ao presidente Jair Bolsonaro, que chamou de “covardia” a atuação da CPI, recebeu mais de 5,8 mil curtidas e de 1,5 mil comentários. Nele, Alencar afirmou que o presidente não sabe diferenciar o “real do irreal” e possui “falsas crenças”.

O ranking, produzido pelo Instituto FSB Pesquisa, mede a popularidade dos parlamentares nas redes sociais.

Quem também avançou no ranking foi o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), que ganhou sete posições e chegou a 12º. Seu post mais comentado é o que ele avalia estar confirmada a tese da existência de um gabinete paralelo para orientação a Bolsonaro sobre a condução da pandemia.

A publicação alcançou o pico de 15,2 mil curtidas e 1,5 mil comentários.  Delegado da Polícia Civil, Alessandro Vieira (Cidadania-SE) é outro membro da comissão parlamentar de inquérito a se destacar no período. Ele postou-se em 9º na lista dos 15 senadores mais influentes em redes sociais após avançar quatro posições.

Outros integrantes da CPI também estão no topo do levantamento, como Humberto Costa (PT-PE), em 2º; Marcos Rogério (DEM-RO), em 3º; e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), em 4º. O líder do ranking é o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que, mesmo não participando da comissão, costuma frequentar as reuniões para defender representantes do governo. O Podemos, com três filiados, permanece o partido com mais nomes na listagem.

Câmara

Em contraposição ao sucesso em redes sociais dos senadores da CPI da Covid-19, aliados do presidente Jair Bolsonaro na Câmara se destacam em popularidade. O vice-líder do governo José Medeiros (Podemos-MT) foi quem mais progrediu no ranking FSBinfluênciaCongresso na semana. Com intensa postagem diária, na qual critica os integrantes da comissão parlamentar de inquérito e os adversários do Palácio do Planalto, assim como divulga ações do Executivo, ele chegou ao 10º lugar após evoluir 12 posições.

Defensor ardoroso da realização da Copa América no Brasil, Bibo Nunes (PSL-RS) também viu sua influência em redes sociais aumentar após publicações apaixonadas sobre o tema. O deputado ganhou notoriedade nos últimos dias ao defender a demissão do treinador Tite e a convocação de nova seleção de futebol devido a sinais de resistência de atletas à participação no torneio. Ele subiu dez colocações e ficou em 19º entre os 20 mais influentes da Câmara em engajamento online.

Movimento idêntico teve Guilherme Derrite (PP-SP), oficial da Polícia Militar de São Paulo, que atingiu o 13º lugar. O tema principal de suas redes no período, no entanto, foi outro: a morte do PM paulista Leandro Martins Patrocínio, cujo corpo foi encontrado no último fim de semana após desparecimento por mais de uma semana.

O pelotão de frente do ranking continua dominado pelos bolsonaristas: Carla Zambelli (PSL-SP), Bia Kicis (PSL-DF) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que ocupam as três primeiras posições, respectivamente. O PSL também é a legenda que prevalece no ranking, com sete representantes. O PSol vem em seguida, com três.

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