Leia o artigo de João Gouveia, que fala sobre os principais pontos de atenção para o desenvolvimento do transporte coletivo (Rio Ônibus/Divulgação)
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Publicado em 6 de fevereiro de 2024 às 15h26.
Por João Gouveia*
Após o momento inicial de recuperação do transporte coletivo, dado o devido respiro a empresas e usuários, transparece a premência de todos se sentarem à mesa novamente para um movimento de análise e reflexão: qual é a mobilidade urbana que desejamos para o futuro do nosso município?
No que depende do Rio Ônibus, há um trabalho sendo desenvolvido na busca de uma mobilidade mais humanizada, justa, segura e inclusiva. Apoiado na implementação de um trabalho de Governança e ESG, o Sindicato está inserido em projetos estruturantes que visam fazer uma diferença real na vida de cada cidadão.
Para falar de futuro, foi necessário arrumar a casa e “reestruturação” é a palavra que define a materialização da quebra de paradigma que marcou o ano de 2023 para o setor na cidade do Rio de Janeiro. Necessidade iminente da capital que carecia de iniciativas em prol da mobilidade urbana há anos e passou a ser atendida em um movimento inédito de interlocução entre Consórcios, Poder Concedente, Entidades de Classe e Sociedade Civil Organizada.
Fica evidente, então, que não há mais espaço para hostilidades, vandalismos, violência e insegurança em meio ao deslocamento de passageiros e rodoviários.
O momento é de evolução e reforça a necessidade de manutenção do diálogo entre as partes interessadas e da consumação de políticas públicas efetivas para garantir a eficiência e desenvolvimento da mobilidade urbana do Rio de Janeiro. O futuro é promissor, inovador, sustentável e proativo. É lá que a população quer estar.
Totalmente aderente a movimentação do setor nacional por um transporte mais sistêmico, tecnológico e inclusivo, estamos ativamente presentes nos debates que permeiam as questões mais atuais do transporte. Da implementação da Tarifa Zero ao motor Euro 6 com redução de 72% da emissão de gases.
Das grandes instituições de ensino aos usuários nos pontos de ônibus, precisamos do envolvimento de todos para que a tomada de decisões seja assertiva. Somente assim conseguiremos alicerçar os passos em direção a um transporte que atenda a necessidade e expectativas de uma sociedade que clama por propósitos sólidos na construção de um futuro melhor.
*João Gouveia é presidente executivo do Rio Ônibus.
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