Prêmio Melhores Iniciativas de Desenvolvimento do IPv6 Enhanced no Brasil foi entregue, em destaque, à Petrobras (CFOTO/Future Publishing/Getty Images)
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Publicado em 16 de outubro de 2024 às 13h00.
Até 2025 o número de dispositivos de Internet das Coisas (IoT) vai crescer em 90%, chegando a 27 bilhões no mundo todo, segundo a Juniper Research. Todos esses celulares, Alexas e ferramentas corporativas vão precisar de uma forma de identificação na rede.
É aí que entra a tecnologia IPv6. Do inglês “Internet Protocol Version 6”, ela representa a próxima fase na aplicação do IP, protocolo que permite que os dispositivos sejam reconhecidos.
“A criação do IPv6 (Internet Protocol Version 6) foi a resposta das instituições de padronização multilaterais para atender às novas demandas por conectividade, o aumento exponencial no número de dispositivos conectados e o surgimento de tecnologias como a Internet das Coisas (IoT), a inteligência artificial e o cloud computing”, explica Carlos Roseiro, diretor de ICT Marketing da Huawei.
A multinacional de infraestrutura para Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) acaba de premiar a Petrobras por seus avanços no IPv6.
O Prêmio Melhores Iniciativas de Desenvolvimento do IPv6 Enhanced no Brasil foi entregue, em destaque, à Petrobras pelo pioneirismo na implementação da tecnologia IPv6.
A premiação contou com as presenças de executivos das empresas premiadas, da Anatel e da Huawei.
Para a representante da Petrobras, Suellen Toledo da Matta, o setor de óleo e gás, de forma geral, entende que a adoção do IPV6 garante maior segurança, baixa latência e operação simplificada.
“O IPv6 e o IPv6 Enhanced oferecem suporte a acesso massivo, interligação entre domínios e alcance de ponta a ponta, auxiliando na implementação de operações focadas em IoT e automação. A combinação de IPv6 e SRv6 estabelece novas bases de rede, serviços inteligentes, automação e segurança, contribuindo para a jornada de transformação digital do setor”, conclui a executiva.
Atualmente, o Brasil ocupa o 13º lugar em adoção do IPv6 em todo o mundo, sendo o 3º na América Latina, atrás do Uruguai e do México.
Para o Artur Coimbra, conselheiro da Anatel, o IPv6, especialmente o SRv6, é uma infraestrutura essencial.
“Faz parte da estratégia da Anatel que a utilização do padrão seja ampliada em todo o país. Apesar dos esforços do ecossistema de telecomunicações como um todo, ainda percebemos uma demora na adoção do novo padrão. Isso pode gerar atrasos na implantação de serviços que têm como base as tecnologias 5G”, explicou.
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