Mas a vacina, isso é inegável, vai ser o melhor passaporte para a volta à normalidade (Craig F. Walker/Pool/Reuters)
André Martins
Publicado em 22 de dezembro de 2020 às 16h41.
Última atualização em 22 de dezembro de 2020 às 17h50.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou que dia 8 de fevereiro começa a entregar ao Ministério da Saúde a vacina AstraZeneca/Oxford. Antes, e com certa antecedência, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) certificara as boas práticas do laboratório Sinovac, que desenvolveu a vacina CoronaVac, a ser fabricada e distribuída no Brasil pelo Instituto Butantan.
Ou seja, apesar de todo o bate-boca, das divergências, da disputa por protagonismo, parece que as coisas caminham bem no que interessa saber: quando a população brasileira começará efetivamente a ser imunizada contra o SARS-CoV-2. Pois os fatos estão mostrando que a vacinação é na prática o único meio disponível para tentar erradicar a Covid-19.
Digo "tentar" porque ninguém pode garantir que com a vacinação o vírus vai ser extirpado do nosso meio. É possível que mesmo na melhor hipótese ele permaneça residualmente, o que vai exigir um esforço permanente de cuidados, de rastreamento e de providências dele decorrentes. Será uma guerra prolongada.
Mas a vacina, isso é inegável, vai ser o melhor passaporte para a volta à normalidade.
* Analista político da FSB Comunicação
Siga Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube
Mais da Bússola: