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Flexibilização do isolamento começa sem um mínimo de regras desejáveis

Mesmo com alto número de mortes, estados e municípios já registram aberturas, cada um a seu modo

Governador João Doria (PSDB). (Governo do Estado de São Paulo/Flickr)

Governador João Doria (PSDB). (Governo do Estado de São Paulo/Flickr)

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André Martins

Publicado em 9 de abril de 2021 às 17h23.

Em meio à guerra política e à determinação do STF para que o Senado abra a CPI das ações federais na Covid, estados e municípios vão pouco a pouco flexibilizando o isolamento social, mesmo com o alto número de mortes. Saem-se melhor junto à opinião pública os que se cercam de técnicos que expliquem tecnicamente, e assim ajudem a legitimar as decisões.

Mas, independentemente da legitimação técnica, a tendência parece ser para flexibilizações. No Maranhão, que tem um dos mais baixos índices de mortes por milhão de habitantes no Brasil, estão permitidos por exemplo os cultos religiosos, objeto da grande polêmica nos últimos dias. Ali, o governador Flávio Dino (PCdoB) seguiu a decisão do ministro do STF Nunes Marques.

Também registraram-se aberturas no estado de São Paulo e no município do Rio. Há outros casos Brasil afora. O que seria desejável? Que houvesse regras padronizadas para implantação de medidas de afastamento social quando é preciso começar a flexibilizar o isolamento. E que essas regras fossem baseadas nos resultados da experiência real.

Desnecessário dizer o quanto estamos distantes de algo assim.

* Alon Feuerwerker é analista político da FSB Comunicação

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