Saques em caixas eletrônicos ou agências sofreram uma queda de 30% nos últimos 5 anos (SOPA Images/Getty Images)
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Publicado em 27 de junho de 2023 às 15h31.
Por Gabriela Jubram*
Explorar o universo das fintechs no contexto do ESG nos permite compreender a relevância da governança, administração e inclusão social. O avanço econômico e tecnológico abriu portas para que as startups financeiras desempenhassem um papel fundamental na promoção da inclusão financeira.
No mundo atual, onde a tecnologia está em constante progresso, as fintechs se destacam como agentes de transformação, utilizando soluções inovadoras para democratizar o acesso aos serviços financeiros. O resultado é que essas empresas estão capacitando os indivíduos e comunidades ao entorno, e dando a oportunidade de se tornarem mais independentes e economicamente ativos. O acesso às contas digitais, soluções de pagamentos móveis e microcrédito promoveram e ainda promovem um grande impacto social.
Além disso, a tecnologia e administração de inovação são elementos-chave para o crescimento das fintechs. Através da adoção de tecnologias avançadas, como inteligência artificial e análise de dados, essas empresas conseguem oferecer serviços financeiros eficientes e personalizados, aumentando a eficácia e reduzindo custos.
Um levantamento do Banco Central apontou uma queda de 30% em saques em caixas eletrônicos ou agências nos últimos cinco anos, e o Pix vem se tornando cada vez mais um grande protagonista nos pagamentos digitais, com R$ 24,05 bilhões transacionados em 2022.
E os bancos digitais seguem pelo mesmo caminho de crescimento, as contas em fintechs ultrapassaram a marca de 1 bilhão, sendo as preferidas de 45,5% dos brasileiros, de acordo com um estudo da Idwall. Com serviços financeiros 100% on-line, os usuários ganham em agilidade, baixo custo de operações, transparência entre outras vantagens.
Hoje, a maioria das fintechs reconhece seu papel e importância na educação financeira, e cada vez mais desenvolve recursos e ferramentas para auxiliar as pessoas a tomarem decisões informadas e conscientes. Um exemplo disso são as startups que oferecem BNPL (buy now pay later ou compre agora, pague depois) como método de pagamento. Além de facilitar as compras, essas alternativas, como o Pix Parcelado ou Boleto Parcelado, permitem que o usuário tenha noção do tamanho e quantidade de parcelas que cabem em seu bolso, evitando o acúmulo de dívidas.
Além disso, outras investem na disponibilização de conteúdos educativos, cursos online e ferramentas de orçamento e planejamento financeiro e afins. Essas iniciativas visam fornecer informações valiosas aos usuários, capacitando-os a gerenciar melhor suas finanças e alcançar seus objetivos.
Com o acesso a essas ferramentas e recursos, as pessoas podem aprender a tomar decisões financeiras mais assertivas, entender melhor como funciona o mundo das finanças e adotar hábitos financeiros mais saudáveis. Dessa forma, as fintechs desempenham um papel essencial na promoção da educação financeira e na capacitação dos indivíduos para uma maior autonomia e bem-estar financeiro.
Em resumo, as fintechs ao simplificar o acesso a conteúdos educativos e recursos financeiros, como contas digitais, empréstimos e investimentos, essas empresas contribuem para diminuir as desigualdades financeiras e promover a inclusão de segmentos da população que tradicionalmente enfrentam dificuldades em se inserir no sistema financeiro.
Gabriela Jubram lidera a frente de Marketing da Koin desde 2021. Anteriormente, ocupou posições na área de Marketing e Comunicação em empresas de saúde e mercado segurador.
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