Bússola

Um conteúdo Bússola

Finansystech inclui pessoas e instituições financeiras no Open Finance

Baseada em tecnologia modular, plug and play e open source, fintech projeta faturamento de R$ 14 milhões até o final de 2022

Focada em Open Finance, empresa promove inclusão de instituições financeiras e pessoas (anyaberkut/Getty Images)

Focada em Open Finance, empresa promove inclusão de instituições financeiras e pessoas (anyaberkut/Getty Images)

B

Bússola

Publicado em 8 de novembro de 2021 às 14h00.

A Finansystech, empresa 100% brasileira que oferece tecnologia para instituições financeiras que desejam participar do Open Finance (Sistema Financeiro Aberto), chega ao mercado com o objetivo de promover a inclusão real de instituições financeiras menores e iniciativas do mercado — com foco em pessoas — ao universo open banking.

Fundada em junho de 2021, a fintech, que opera como uma plataforma modular de Open Finance, criou o conceito “Open Banking Platform as a Service”. A solução atende desde bancos, iniciadores de pagamento e agregadores de dados, até qualquer persona não-financeira que queira adentrar nesse universo.

Seu foco principal são instituições financeiras, em especial aquelas que têm maior dificuldade no acesso às tecnologias. Para os próximos 12 meses, a empresa já tem contratos que levarão a um faturamento de R$ 2,4 milhões no período. Até o fim de 2022, a projeção é alcançar os R$ 14 milhões.

“Quando o negócio foi criado, queríamos fazer algo baseado em open source porque, para nós, a tecnologia tem que ser colaborativa. Nunca vi nenhuma tecnologia sair do papel de forma efetiva sem que fosse por colaboração. Queremos gerar uma forma inclusiva. O nosso papel é viabilizar que qualquer instituição, seja ela grande ou pequena, tenha acesso ao mundo financeiro sem que precise gastar uma fortuna. Se o custo é razoável na ponta de tecnologia, consequentemente o custo da própria instituição é reduzido. Por consequência, o crédito também é barateado”, declara Danillo Branco, CEO da Finansystech.

Desenvolvida para seguir todos os modelos regulatórios e as integrações técnicas do Banco Central do Brasil, a plataforma também está em conformidade com as normas do Reino Unido e Austrália. A internacionalização, aliás, faz parte dos planos futuros e deve ser iniciada já no próximo ano, incluindo, além dos já mencionados, países como Estados Unidos, México e Emirados Árabes.

A Finansystech foi a primeira empresa da América Latina a ser reconhecida com a certificação Fapi (Financial-guide API — Gestão de Consentimento) e Ciba (Client Initiated Backchannel Authentication), que são padrões internacionais de segurança da OpenID Foundation. Além disso, atualmente a fintech é a única do mundo certificada com o padrão Fapi Advanced Relying Parties, exigido pelo Banco Central do Brasil para os Iniciadores de Pagamento e Agregadores de Dados.

Por dentro da estrutura

O ideal de promover igualdade de oportunidades por meio de soluções open-source, com senso de comunidade, foi pensado por um time de fundadores que inclui Danillo Branco, Diogo Kulaif, Antonio Nuno Verças, Rogério Rueda e Wesley Alves. O negócio, inclusive, tomou forma por meio de um investimento-anjo realizado por Verças com seu próprio capital.

Para oferecer um modelo diferenciado ao mercado, a empresa conta com uma equipe multidisciplinar composta por engenheiros de software e de infraestrutura de TI, além de especialistas em mercado financeiro e negócios. Atualmente, a fintech possui dez clientes ativos e está sediada em Alphaville, na cidade de Barueri (SP).

“É muito comum, dentro desse universo do Open Finance, encontrar empresas que se propõem a oferecer ‘os melhores produtos financeiros’, mas nós acreditamos que não é exatamente esse o ponto. A questão principal é pensar qual é a real vantagem para o negócio que atendemos. Nós trabalhamos muito isso com os nossos clientes. Podemos dizer que o nosso diferencial é, de fato, a realidade do Open Banking”, diz Branco.

Siga a Bússola nas redes: Instagram | LinkedInTwitter | Facebook | Youtube

Veja também

Acompanhe tudo sobre:Fintechsopen-banking

Mais de Bússola

Entidades alertam STF para risco jurídico em caso sobre Lei das S.A

Regina Monge: o que é a Economia da Atenção?

Brasil fica na 57ª posição entre 67 países analisados no Ranking Mundial de Competitividade Digital 

Gilson Faust: governança corporativa evolui no Brasil, mas precisa de mais