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FDC debate equidade racial em Fórum Latino-americano de Impacto Coletivo

Painel mediado pelo professor Heiko Spitzeck vai abordar o papel das empresas e a relação com a agenda ESG

Fórum amplia debate sobre a importância da atuação coletiva para formular estratégias (Divulgação/Divulgação)

Fórum amplia debate sobre a importância da atuação coletiva para formular estratégias (Divulgação/Divulgação)

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Publicado em 7 de outubro de 2022 às 08h38.

Por Bússola

O Fórum Latino-americano de Impacto Coletivo reunirá, pelo YouTube, dias 19 e 20 de outubro, representantes de instituições, fundações, organizações sociais, Academia, poder público, empresas e interessados no tema da equidade racial. E a nona melhor escola de negócios do mundo de acordo com o jornal Financial Times, a Fundação Dom Cabral (FDC), é parceira neste evento que é referência na América Latina. No primeiro dia, quando serão feitas apresentações sobre experiências de impacto coletivo de países dentro e fora do continente, a FDC trará o painel “O papel das empresas no Impacto Coletivo: uma relação com a agenda ESG”, com a participação de Heiko Spitzeck, professor na área de sustentabilidade e Gerente do Núcleo de Sustentabilidade da Fundação Dom Cabral.

Nesta edição do fórum, a equidade, especialmente a racial, é o tema central dos diálogos. O objetivo do fórum é ampliar o debate sobre a importância de uma atuação coletiva, colaborativa e horizontal para formular estratégias eficientes capazes de resolver ou mitigar problemas que impedem pessoas e comunidades de prosperarem, comprometendo a sustentabilidade do planeta. Toda a programação do Fórum Latino-americano de Impacto Coletivo está disponível na página do evento e as inscrições já estão abertas e são gratuitas.

Convidados internacionais e nacionais

Ainda no dia 19, John Kania, pesquisador e cocriador da metodologia de impacto coletivo, em 2011, e Junious Williams, conselheiro sênior do Colletive Impact Forum, irão explicar como se deu a reformulação do conceito que define a metodologia, revisitado após dez anos, para tornar as ações mais efetivas. Suas explanações terão, como base, o artigo “Priorizar a equidade no impacto coletivo”, escrito por eles e outros especialistas, publicado na revista Stanford Social Innovation Review.

No segundo dia do fórum (20), lideranças e jovens-potência do Brasil, da Colômbia e do México, do movimento internacional Global Opportunity Youth Network (GOYN), irão compartilhar suas experiências territoriais, indicando a relevância da iniciativa para engajar e mobilizar jovens-potência, colocando-os no centro da rede de articulação de oportunidades formativas para promover a inclusão produtiva de juventudes. O painel “Impacto Coletivo como uma das tendências do investimento social privado” trará dados e percepções de especialistas e pesquisadores, além de relatos de práticas bem-sucedidas, nacionais e internacionais, para evidenciar o potencial da metodologia impacto coletivo para o contexto e fortalecimento do investimento social privado no Brasil.

No painel “Papel das organizações que atuam como backbone em projetos de Impacto Coletivo”, mediado por Jennifer Splansky Juster, diretora-executiva da FSG, será debatido o papel fundamental das instituições que atuam como parceiras articuladoras de iniciativas que utilizam a metodologia impacto coletivo para enfrentar problemas sociais complexos.

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