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Está chegando a hora nos EUA

Coluna de Alon Feuerwerker analisa a reta final da eleição presidencial americana

Eleições americanas: Donald Trump e Joe Biden (montagem/Exame)

Eleições americanas: Donald Trump e Joe Biden (montagem/Exame)

Mariana Martucci

Mariana Martucci

Publicado em 28 de outubro de 2020 às 19h51.

Última atualização em 28 de outubro de 2020 às 20h10.

Mais da metade do contingente de eleitores que votaram em 2016 para presidente dos Estados Unidos já votou neste ano, presencialmente ou pelo correio. Dois motivos principais. O primeiro é naturalmente a pandemia de covid-19 e a precaução para evitar aglomerações.

O segundo, e mais importante, é o gigantesco esforço que o Partido Democrata está fazendo para que a, até agora, vantagem nas pesquisas não vire pó por causa do receio do eleitor de ir votar no dia da eleição, a próxima terça-feira. O “já ganhou”, sabe-se, atrapalhou bastante os democratas em 2016.

Mas não é só o “já ganhou”. Os eleitores de Donald Trump proporcionalmente são mais céticos em relação ao SARS-CoV-2, à necessidade de isolamento e afastamento social, à conveniência do uso de máscaras e outras medidas que visam conter a propagação do novo coronavírus.

Ou seja, têm menos medo de ir votar presencialmente no dia. Por isso os democratas temem uma onda trumpista na hora “h”. Quanto cada um desses fatores vai fazer diferença dia 3? Só saberemos depois da contagem dos votos. A madrugada promete ser longa. 

*Analista político da FSB Comunicação

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