Violência doméstica é abordada por esferas pública e privada (Pyrosky/Getty Images)
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Publicado em 16 de abril de 2025 às 07h00.
Última atualização em 16 de abril de 2025 às 14h32.
Cerca de 21 milhões de mulheres foram vítimas de violência doméstica nos últimos 12 meses, aponta pesquisa do Datafolha publicada em março. O número corresponde a 37,4% das brasileiras maiores de 16 anos. Preocupante. Quem está fazendo alguma coisa a respeito?
A começar pelo Governo do Estado de São Paulo, os esforços estão concentrados em garantir segurança para as mulheres. A entidade atua por meio do Protocolo Não se Cale, uma iniciativa da Secretaria de Políticas para a Mulher.
A proposta padroniza o acolhimento e o suporte às vítimas de assédio em espaços públicos e privados, garantindo um atendimento adequado, seguro e humanizado.
De acordo com o Protocolo, profissionais dos setores de entretenimento, lazer e gastronomia devem ser capacitados para identificar sinais de socorro ou situações suspeitas.
Para isso, foi reformulado o curso de capacitação gratuito e online, disponível no site do Procon-SP, responsável por fiscalizar o cumprimento das normas em todo o Estado.
Além da capacitação, os estabelecimentos devem sinalizar seus espaços com cartazes padronizados do Não se Cale — especialmente nos banheiros femininos —, garantir um local seguro para acolhimento e, quando necessário, acionar as autoridades, sempre respeitando a vontade da vítima.
A Espaçolaser, que possui 92% das suas colaboradoras mulheres, acredita que cada mulher merece se sentir segura e amparada. Por isso a empresa se volta para o combate à violência doméstica utilizando o programa AME - Acolhe Mulher Espaçolaser.
O forte compromisso da Espaçolaser com essa causa foi reconhecido pela Câmara de São Paulo, que homenageou a Companhia pelo impacto do programa AME na vida de tantas mulheres. ”Sabemos que acolher é mais do que uma palavra — é uma atitude diária. Seguimos fortalecendo ações que fazem a diferença e criam um ambiente mais seguro e digno para todas”, declara a CHRO Mariana Costábile.
Já no âmbito de produtos, a BB Seguros, com o compromisso de oferecer soluções práticas e acessíveis para as principais demandas femininas, lançou no ano passado o Seguro Proteção Pessoal Mulher.
Além das coberturas tradicionais de um seguro de acidentes pessoais, o produto oferece a assistência Apoio à Mulher, que garante atendimento especializado com uma assistente social, preparada para orientar sobre questões do contexto social e familiar, proteção de direitos, suporte emocional e, inclusive, situações de violência doméstica.
“A assistência de Apoio à Mulher foi desenvolvida justamente para atender situações sensíveis enfrentadas por muitas mulheres, que nem sempre encontram apoio ou sabem onde buscar ajuda”, afirma Letícia Gama, gerente executiva de gestão de portfólio dos seguros de pessoas da Brasilseg.
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