Segundo a OMS, risco de transmissão de covid pelo ar é maior que por contato (Ron Adar/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2021 às 12h53.
Última atualização em 21 de junho de 2021 às 12h54.
Por Bússola
Um alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) emitido este mês destaca que a probabilidade de transmissão do novo coronavírus pelo ar passou a ser considerada maior do que a transmissão por contato. Os riscos são ainda mais evidentes em locais que recebem grande número de pessoas e com grande rotatividade, como bares e restaurantes. Frequentar um bar ou comer em um bufê, por exemplo, são consideradas atividades com risco de contágio 9, em uma escala de 1 (menos arriscada) a 10 (mais arriscada), segundo estudo da Associação Médica do Texas.
Nessa onda, a Ecoquest, empresa que oferece uma tecnologia aprovada pela agência americana FDA e que promete desinfectar mais de 99% do ar ambiente, cresceu 200% em 2020 e pretende manter seu ritmo de expansão. “A transformação de espaços em ambientes saudáveis fará parte dos protocolos de segurança no pós-pandemia, o que inclui, sobretudo, a qualidade do ar que respiramos”, afirma Henrique Cury, presidente da Ecoquest, que distribui a tecnologia IRC (Ionização Rádio Catalítica).
Segundo ele, trata-se de um sistema de depuração ecológico, natural e que não oferece risco para a saúde humana, de animais ou de plantas. O hotel Hilton São Paulo Morumbi adquiriu o sistema de higienização do ar permanente nos seus restaurantes, além dos 503 apartamentos, áreas sociais, salas de eventos e escritórios dos colaboradores. O restaurante de comida japonesa Tatá Sushi, no Itaim, em São Paulo, também desinfectou todas as suas áreas .
Cury afirma que o segmento de restaurantes e shoppings representa 20% dos contratos da empresa, que atende também edifícios corporativos, hospitais, escolas, entre outros.
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