Elas representam 34,4% do universo total de proprietários de empreendimentos no país. (Foto/Getty Images)
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Publicado em 6 de agosto de 2024 às 10h00.
O Brasil é o sétimo país com maior número de empreendedoras do mundo, segundo pesquisa realizada em parceria com o Sebrae.
Os estados com maior proporção de mulheres à frente de empresas são:
Tendo em vista esse cenário crescente do empreendedorismo feminino, convidamos seis empreendedoras para dar seis dicas valiosas de como impulsionar o seu negócio:
“Hoje a simples incorporação da sustentabilidade no dia a dia não basta mais. É necessário que tanto consumidores quanto marcas priorizem a adaptação a um novo contexto climático e se preocupem com todas as vertentes do ESG.
Além disso, reforço a importância de:
As dicas são de Laís Macedo, presidente do grupo de networking Future Is Now.
“O netweaving é a evolução do networking.
O networking se resume ao processo de conhecer e conversar com pessoas que podem ser úteis para você, em busca de ser recompensado de alguma forma.
Já o netweaving é um conceito que fala de troca de experiências sem expectativas, o que torna as relações mais sólidas, duradouras e genuínas.
Vá além de querer vender algo ou ganhar alguma vantagem, conexão vale mais que dinheiro. É aquele famoso ditado de fazer o bem sem olhar a quem ou oferecer uma boa ação sem esperar nada em troca”, aponta Carolina Fernandes, fundadora e CEO da Cubo Comunicação, hub de comunicação e marketing que fornece soluções personalizadas e customizadas para marcas de diferentes segmentos e portes.
"Costumamos relacionar a mulher a um lugar de gestão humana e cuidado emocional. No entanto, percebo que, cada vez mais, estamos indo para um cuidado tecnológico.
As mulheres estão cada vez mais entrando no campo da tecnologia aplicada a produtos para melhorar a vida e o bem-estar, criando soluções que incluem tecnologia em sua essência.
É uma tendência crescente ver mulheres liderando mudanças significativas em tecnologias de saúde, esporte e bem-estar, expandindo seu impacto para além do cuidado tradicional e emocional" diz Ana Julia Kiss, fundadora e CEO da Humora, startup de cannabis medicinal.
“Perceber qual o impacto positivo que o seu negócio está afetando na sociedade e nas comunidades, além do lucro, é uma tendência em negócios liderados por mulheres.
Em função da nossa construção social em relação ao cuidado, essa é uma constante pauta de empreendedoras, e que vai continuar mais forte.
Mulheres precisam equilibrar os desafios profissionais com suas vidas pessoais, e priorizar a saúde mental e o bem-estar das colaboradoras também vira uma tendência”, adiciona Carine Roos, fundadora e CEO da Newa, consultoria de impacto social.
“Quando falamos de investimento em tecnologia, abrimos um universo de possibilidades. A inteligência artificial, por exemplo, vem ganhando destaque na otimização de processos e entregas entre as empreendedoras.
No entanto, outras soluções como a computação em nuvem, utilizada para gerenciamento e armazenamento de dados, e a blockchain, indicada para operações de contratos inteligentes com segurança e menor custo, são estratégias a serem consideradas no apoio ao negócio”, diz Eduarda Gouvêa, vice-presidente do conselho deliberativo da Droom Investimentos, ecossistema de aplicações financeiras em ativos judiciais.
“É comum observarmos organizações sem uma visão clara de seus horizontes para inovação que valorize as pessoas, resultando na falta de planos de diversidade e com métodos de trabalho tradicionais.
Nesse cenário, quando falamos de incorporar estratégias ESG e inovação que valorizam a vida, falamos de iniciativas que não apenas impactam positivamente o negócio, aumentando sua eficiência, como também podem promover uma mudança estrutural no mercado”, acrescenta Alline Goulart, diretora da Semente Negócios, empresa que desenha soluções de inovação que valorizam a vida.
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