Vacinação em São Paulo: não é possível ainda informar o número oficial dos vacinados só com dados do governo federal (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)
Mariana Martucci
Publicado em 1 de fevereiro de 2021 às 20h54.
Países europeus voltam-se para leste a fim de encontrar vacinas em quantidade para seus cidadãos, pois depender somente do Ocidente não está se mostrando razoável (leia). Governantes sabem que uma hora vão entrar em zona de risco se por circunstâncias geopolíticas deixarem seus povos sem imunizante.
Ainda não se sabe exatamente mundo afora quanto cada vacina vai funcionar, mas de uma coisa tem-se certeza: é melhor estar vacinado do que não estar. O debate científico é fundamental, as porcentagens são importantíssimas, mas o povão prefere não esperar pelo veredito final dos cientistas.
Até porque a sentença definitiva pode demorar muito para vir.
Hoje decidem-se os comandos dos dois pratos do Congresso Nacional para os próximos dois anos. Incertezas à parte sobre os próximos dias, semanas e mesmo meses, uma coisa está absolutamente garantida: o debate sobre a vacinação é candidato forte a estrela na reabertura dos trabalhos.
Se o governo for inteligente, deve fazer como estão fazendo, por exemplo, os insuspeitos alemães. Ir buscar vacina contra a Covid-19 onde ela estiver disponível, e brigar pelo abastecimento. Fica a dica.
*Analista político da FSB Comunicação
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