Eleições americanas: A história de 2016 vai se repetir? Por enquanto não há sinal disso (Nick Oxford/Reuters)
Isabela Rovaroto
Publicado em 30 de outubro de 2020 às 20h48.
As pessoas cultivam com as pesquisas eleitorais uma relação de amor e ódio. Amam quando elas mostram o vigor dos candidatos preferidos, e odeiam na situação inversa. Mas no fritar dos ovos todo mundo fica neuroticamente ligado nelas para ter alguma noção do que está acontecendo.
Quatro anos atrás nesta hora as pesquisas davam vantagem para Hillary Clinton contra Donald Trump. Na soma total dos votos a vantagem dela confirmou-se, mas menor que a prevista. E diferenças quase microscópicas em estados-chave acabaram dando a vitória ao republicano no colégio eleitoral.
A história vai se repetir? Por enquanto não há sinal disso. A distância de Joe Biden para Trump nas pesquisas é maior que a de quatro anos atrás. E os estados-chave não mostram tendência pró-incumbente, ao contrário. Mas sempre é bom manter alguma cautela.
Para quem curte pesquisas, amando ou odiando, duas sugestões. O serviço da The Economist (leia). E o já antes indicado FiveThirtyEight.com (leia). De uma coisa pode ter certeza: se você errar junto com eles na eleição americana estará errando em excelente companhia.
* Analista político da FSB Comunicação
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