Eleições americanas (Shannon Stapleton/Reuters)
Mariana Martucci
Publicado em 18 de novembro de 2020 às 19h56.
Última atualização em 18 de novembro de 2020 às 21h43.
Quase ninguém está prestando atenção, mas a apuração dos votos continua na eleição para presidente dos Estados Unidos. No estado de Nova York, por exemplo, falta apurar mais de 10% dos votos.
Daí poucos atentarem para o fato de Joe Biden estar recolhendo, por enquanto, uns 13 milhões de votos a mais que Hillary Clinton em 2016. E Donald Trump estar contabilizando mais de 10 milhões de votos sobre o obtido quatro anos atrás.
E no fim das contas, segundo os números nos estados (leia), talvez as pesquisas não tenham errado tanto assim.
O voto antecipado e o voto pelo correio, além do registro maciço de novos eleitores, deu ali o "drible da vaca" (expressão antiga do futebol) na covid-19. Já por aqui, a abstenção subiu. Se foi a pandemia ou o desinteresse crescente pelas eleições, ainda não está claro.
Uma coisa é certa: cada vez mais o desafio para partidos e candidatos será fazer o eleitor votar. O acréscimo, ou decréscimo, no eleitorado ativo de cada um tende a ser a chave para a vitória.
*Analista político da FSB Comunicação
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