Resultados da edição mais recente do PISA não demonstraram crescimento significativo. ONG Parceiros da Educação quer mudar isso. (FG Trade/Getty Images)
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Publicado em 14 de março de 2024 às 10h00.
Quão distantes estamos de uma educação pública de excelência? Essa pergunta foi feita muitas vezes pelo fundador da ONG Parceiros da Educação (APE), que mobiliza parcerias entre a sociedade civil e escolas públicas.
De olho nas possíveis respostas, a organização se volta para os resultados mais recentes do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes - PISA.
Segundo a edição de 2022, quando comparado ao restante da América do Sul, o Brasil não avançou significativamente.
O programa avalia comparativamente os conhecimentos e habilidades dos estudantes na faixa dos 15 anos. Em sua última edição, em 2018, nós ficamos entre os últimos no ranking de desempenho da América do Sul.
2022 trouxe resultados semelhantes. Usando a média no desempenho de matemática como exemplo, o Brasil foi de 384 pontos para 379.
A missão da ONG Parceiros da Educação é mudar esse cenário, colocando a educação pública paulista no topo do ranking da América do Sul, acima do Chile – que alcançou 412 pontos em matemática em 2022.
Segundo a instituição, o objetivo é transformar o sistema público educacional paulista no melhor da América Latina até 2040.
A organização tem mais de 20 anos de atuação e, só em 2023, impactou cerca de 400 mil alunos e mais de 700 escolas.
Para transformar verdadeiramente as políticas educacionais, a ONG apoia escolas públicas individualmente, diretorias regionais da rede estadual e redes municipais paulistas.
Pelo seu trabalho, a ONG Parceiros da Educação foi agraciada com o “Community Impact Award 2024”, pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.
A premiação, realizada desde 1970, já homenageou ONGs brasileiras como Amigos do Bem e Gerando Falcões.
Este ano, também foram nomeados em outras categorias:
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