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Como e por que empresas precisam apoiar o esporte paralímpico no país?

No Dia Nacional do Atleta Paralímpico, entenda a questão e conheça exemplos como o da EY, que apoia o Instituto Athlon, que conta com mais de 160 paratletas de dez modalidades esportivas

O Dia Nacional do Atleta Paralímpico é comemorado nesta sexta-feira, dia 22 (Instituto Athlon/Divulgação)

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Publicado em 22 de setembro de 2023 às 12h09.

22 de setembro é o Dia Nacional do Atleta Paralímpico. A data é uma homenagem à criação do Comitê Paralímpico Internacional (CPI), fundado em 1989, com o objetivo de apoiar e divulgar o esporte paralímpico. No Brasil, a população com deficiência foi estimada em 18,6 milhões de pessoas de 2 anos ou mais, o que corresponde a 8,9% da população dessa faixa etária, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD): Pessoas com Deficiência 2022.

No mercado de trabalho, em que apenas 26,6% das pessoas com deficiência estão empregadas, o apoio de empresas a paratletas e no esporte paralímpico garante a inclusão dessas pessoas, inclusive, no mercado formal, a partir de iniciativas internas e externas para aumentar as contratações e impulsionar a carreira de colaboradores com deficiência. É o caso do remador brasileiro Jairo Klug, 39 anos, duas vezes campeão mundial de Para-Remo, que começou a sua carreira como Consultor na EY, em 2019, por meio do programa TransformAção Profissional do EY Institute (EYI), em parceria, com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

“A EY está em constante movimento em busca de um universo mais inclusivo e igualitário. Valorizamos a representação das diversidades nos mercados em que atuamos. Acreditamos que a atração, contratação, desenvolvimento e retenção dos nossos talentos com deficiência nos deixam em posição competitiva e em constante evolução”, diz Maithê Paris, Líder em Diversidade, Equidade e Inclusão e Responsabilidade Corporativa para América Latina da EY, referente ao EYI – organização criada no Brasil pela EY para contribuir com a empregabilidade de pessoas com deficiência e/ou em situação de vulnerabilidade social por meio da Educação.

Com uma trajetória vasta na modalidade, o paratleta já teve a experiência de disputar os Jogos de Tóquio, em 2020, e de Londres, em 2012, além de ser eleito duas vezes melhor atleta de Para-Remo do Brasil, com a conquista de títulos nacionais e internacionais, como os campeonatos brasileiro e paulista e da Regata Internacional de Gavirate, respectivamente. “Conciliar a vida de atleta com o trabalho não é qualquer empresa que está preparada para dar essa flexibilidade. Além das minhas obrigações profissionais, tenho uma rotina de treinos que exigem parte do meu tempo para alcançar os meus objetivos. A EY me proporciona esse equilíbrio para ser bem-sucedido na minha vida esportiva e corporativa, sempre acompanhado e com o suporte necessário para a minha alta performance no esporte e produtividade no serviço”, diz Klug.

Parcerias externas incentivam o esporte paralímpico no país

Por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, a EY, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria no mundo, patrocina também o Instituto Athlon para promover a socialização, integração e alto rendimento do esporte paralímpico do país. Fundada em 2011, a instituição conta atualmente com mais de 160 paratletas, com idade entre 10 e 59 anos, em dez modalidades paralímpicas: atletismo, parabadminton, paraciclismo, goalball, judô, karatê, natação, vôlei sentado, halterofilismo e xadrez.

“A importância dessa parceria com a EY voltada para o esporte paralímpico é de transformar sonhos em realidade. Por meio desse incentivo, o Instituto Athlon consegue oferecer uma estrutura para a prática esportiva adaptada para paratletas com deficiência, desenvolvendo o paradesporto social, de iniciação e alto rendimento, atingindo crianças e adultos de todas as classes sociais e deficiências. Mais do que simplesmente a prática esportiva em si, o incentivo da EY somado à sua grandeza institucional de pensar no próximo, proporciona uma grande mudança na vida dos paratletas, mostrando para a sociedade que eles são capazes”, diz Kelvin Bakos, diretor do Instituto Athlon.

Com mais de R$ 6 milhões aportados em 2022 e mais de 2,5 milhões de pessoas impactadas nos últimos três anos, a EY tem 18 patrocínios voltados a projetos sociais ligados ao Esporte, Cultura, Fundo do Idoso e Direitos da Criança e do Adolescente. “A parceria com o Instituto Athlon é um dos exemplos do nosso compromisso com a sociedade para criar oportunidades internas e externas, e visa contribuir com a empregabilidade de pessoas com deficiência por meio da prática esportiva”, afirma Maithê.

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