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Como a Arezzo&Co planeja rastrear 100% da sua cadeia de couro utilizando blockchain

Projeto piloto deu sinal verde para a companhia usar tecnologia na sua cadeia de fornecedores, rastreando pelo menos um quarto de sua matéria-prima 

Companhia também investe na redução das emissões GEE e na moda circular (Arezzo/Divulgação)

Companhia também investe na redução das emissões GEE e na moda circular (Arezzo/Divulgação)

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Publicado em 21 de junho de 2024 às 13h00.

Valorizar a cadeia de valor e entender a estrutura dos seus fornecedores é essencial para uma estratégia ESG.

Para a gigante da moda, Arezzo&Co, detentora de marcas como Anacapri, Alexandre Birman e Vans, o próximo passo na agenda da sustentabilidade inclui a rastreabilidade completa do couro das suas peças.

Utilizando a tecnologia blockchain, em parceria com a consultoria especializada Blockforce, a empresa criou um sistema de rastreamento que integra informações como origem, autenticidade, movimentação e produção da matéria-prima, de maneira imutável e criptografada, o que garante a transparência e o compartilhamento seguro dos dados

Atualmente, 27% do couro utilizado em nossos produtos é rastreado e vamos alcançar 100% da cadeia até 2030”, afirma Suelen Joner, head de Sustentabilidade da Arezzo&Co

Impacto em múltiplas frentes ESG

A rastreabilidade do couro permite negociações com fornecedores que cumprem com as diretrizes de sustentabilidade da empresa, mas também tem o poder de reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEE).

Recentemente, a Arezzo&Co obteve a validação do Science Based Targets Initiative (SBTi) para as suas metas de curto prazo do escopo 1 e 2 e a longo prazo nos escopos 1, 2 e 3, mirando no NetZero até 2050

Iniciativas dentro da economia circular

A plataforma de pós-consumo e moda circular da Arezzo&Co, TROC, já soma uma economia de 1,7 bilhão de litros de água, mais de 1,9 mil toneladas de CO2 a menos lançadas na atmosfera e mais de 22 milhões de pessoas impactadas pela moda circular.

Nesses quatro anos de caminhada junto à Arezzo&Co, conseguimos multiplicar a ideia de que ‘a melhor peça de roupa é aquela que já existe’, contribuindo ativamente com a ampliação do movimento de circularidade no Brasil”, comenta Luanna Toniolo, fundadora da TROC.

No último ano, foram vendidos mais de 30 mil itens de coleções antigas das marcas da companhia, gerando uma receita bruta total de R$ 28,7 milhões. 

Mais de 240 toneladas de roupas tiveram um destino sustentável no lugar do aterro sanitário – isso só em 2023. 

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