Maria das Gracas Carneiro, Moradora do Morro da Mangueira (Águas do Rio/Divulgação)
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Publicado em 26 de junho de 2024 às 11h17.
Última atualização em 26 de junho de 2024 às 11h30.
“Não existia água no morro, não tinha cano ou torneira nas casas. Sempre ficavam mais de 40 pessoas numa fila para pegar água numa biquinha perto da linha do trem”, lembra Maria das Gracas Carneiro, de 68 anos.
Moradora do Morro da Mangueira, na zona norte carioca, a idosa é uma das 590 mil pessoas que passaram a ter água encanada pela primeira vez desde que a Águas do Rio assumiu, em novembro de 2021, a concessão de serviços de saneamento básico em 27 cidades fluminenses.
Segundo a concessionária, o feito realizado ao longo de dois anos e sete meses só foi possível com os investimentos em recuperação e construção de novas redes de abastecimento.
O presidente da Águas do Rio, Anselmo Leal, ressalta a importância do modelo tarifário em vigor.
O “subsídio cruzado” estabelece que quem tem acesso ao saneamento básico viabilize a chegada de serviços essenciais aos territórios mais vulneráveis.
“O contrato firmado com o Governo do Estado está alinhado ao Marco Regulatório do Saneamento e oferece mecanismos claros para assegurar o subsídio cruzado, onde aqueles que têm condições de pagar mais contribuem para a chegada da água e esgoto tratados para famílias de baixa renda que nunca tiveram esses serviços essenciais”, explica.
Até 2033, o investimento deve chegar aos R$ 19 bilhões, quando 99% da população deverá ter água tratada em casa.
A Baía de Guanabara, cartão-postal do Rio, foi impactada com os investimentos da concessionária subsidiária da Aegea.
A Águas do Rio também está instalando um sistema de coleta de esgoto na capital e em outras sete cidades.
A iniciativa evitará o lançamento de 400 milhões de litros de água contaminada por dia no ecossistema.
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