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Cebri tem objetivo de carbono neutro até 2060 e fecha novas parcerias

Para influenciar a formulação de políticas públicas e projetar o país no cenário internacional, Cebri fecha iniciativas com o setor público e privado

Julia Dias Leite: Cebri busca se aproximar da sociedade  (Divulgação/Divulgação)

Julia Dias Leite: Cebri busca se aproximar da sociedade (Divulgação/Divulgação)

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Publicado em 22 de julho de 2021 às 19h59.

Última atualização em 22 de julho de 2021 às 20h04.

Fundado há 23 anos pela nata da diplomacia brasileira e idealizado pelo Embaixador Luiz Felipe Lampreia, o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) deu uma guinada em sua estratégia de comunicação para ampliar o alcance de suas iniciativas, influenciar a formulação de políticas públicas e melhor projetar o Brasil no cenário internacional.

O think tank lançou novo site, nova logomarca, e este ano já promoveu cerca de 70 debates online propositivos com lideranças do setor público e da iniciativa privada. “As mudanças refletem nosso atual momento, de mais criatividade, dinamismo e proximidade com a sociedade”, declara a diretora-presidente, Julia Dias Leite.

O Cebri se organiza a partir de 12 núcleos temáticos de trabalho: América do Sul, Estados Unidos, Ásia, Europa, Agro, Economia e Comércio Internacional, Cultura e Relações Internacionais, Energia, Infraestrutura, Meio Ambiente e Mudança do Clima, Multilateralismo e Defesa e Segurança Internacional.

Com mais de 112 empresas associadas de diversos segmentos econômicos, como BASF, BRF, Huawei, Eletrobras, Itaú, BNDES, ExxonMobil, Equinor, Petrobras, Shell, o Cebri lançou recentemente o Programa de Transição Energética (PTE), em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O objetivo de reunir uma empresa pública, um banco de fomento e o think tank é apresentar propostas plurais e independentes para a formulação de políticas públicas, visando à meta de carbono neutro até 2060.

“A transição energética configura uma imensa oportunidade para o Brasil que alia abundância e diversidade energética, em matriz de invejável qualidade, a valiosos ativos ambientais. As mudanças no perfil de consumo e exigências dos investidores, cada vez mais associadas à sustentabilidade, reforçam a demanda por inovação tanto tecnológica como de políticas públicas”, afirma o vice-presidente do Cebri, Jorge Camargo, que está à frente da iniciativa com a Senior Fellow do Núcleo Energia do Cebri, Rafaela Guedes.

Outra iniciativa inovadora, idealizada por Julia, foi o primeiro curso online sobre a História da Diplomacia Brasileira, com a participação de ex-presidentes, ex-ministros e diplomatas. Mais de 1.500 participantes de 27 países e todos os estados brasileiros se inscreveram, abrindo um novo canal de diálogo na área de Educação.

Paralelamente, nos dias 16 e 17 de setembro, o think tank promoverá, em parceria com a Fundação Konrad Adenauer (KAS) e a Delegação Europeia no Brasil, a maior Conferência de Segurança Internacional na América Latina, a Conferência do Forte de Copacabana, com o tema “Ausência de Guerras significa Paz?” — Estratégias de segurança internacional em uma nova ordem geopolítica mundial. Os debates serão em torno de três eixos: gestão global de risco e o papel das Forças Armadas; multilateralismo e o papel das alianças transnacionais de segurança e respostas cibernéticas a situações.

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