Evolua irá investir R$ 123 milhões em novas usinas solares em Minas Gerais para aumentar sua capacidade de geração de energia (Amanda Perobelli/Reuters)
Bússola
Publicado em 20 de junho de 2022 às 07h00.
Última atualização em 6 de julho de 2022 às 15h00.
Por Bússola
O Brasil acaba de atingir uma marca histórica na energia solar: superou os 16 gigawatts (GW) de potência instalada, somando os 5 GW das usinas de grande porte (geração centralizada) e os 11 GW dos sistemas de geração própria de energia elétrica instalados por consumidores em telhados, fachadas e pequenos terrenos (geração distribuída). Os números são da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Em forte expansão, a fonte solar já ultrapassou a potência instalada de termelétricas movidas a petróleo e outros combustíveis fósseis e se aproxima da biomassa na matriz elétrica brasileira. No ano passado, fomos o 4º país que mais acrescentou capacidade solar fotovoltaica no mundo.
Apesar dos avanços, ainda estamos longe de explorar todo o nosso potencial. O Brasil ocupa a 13ª posição no ranking mundial de energia solar, atrás de países muito menores em extensão territorial, como Japão, Alemanha e Itália. No topo da lista está a China, com uma capacidade instalada que chegar a ser 20 vezes maior do que a brasileira. Os Estados Unidos, na vice-liderança, superam em 6 vezes a potência instalada aqui no país.
Autoridades do setor acreditam que o Brasil, com suas condições naturais privilegiadas e investimentos crescentes, tem tudo para encurtar rapidamente a distância e se tornar uma liderança global desse mercado. Com a facilitação do acesso à energia solar por meio da tecnologia e diante dos ganhos econômicos e ambientais que proporciona, essa fonte de energia limpa tem despertado cada vez mais o interesse de grandes empresas, pequenos negócios e consumidores residenciais.
A entrada em vigor em janeiro deste ano da Lei nº 14.300/2022, que criou o marco legal da geração distribuída, também deve acelerar os investimentos em sistemas solares. A legislação trouxe segurança jurídica para quem produz a própria energia e oferece condições mais vantajosas para quem aderir a esse modelo até janeiro do ano que vem.
Apostar na fonte solar fotovoltaica é bom para todos: diversifica a matriz elétrica brasileira, reduz a pressão sobre os recursos hídricos, alivia a conta de luz, garante competitividade ao país e é mais sustentável para a sociedade e o planeta.
Webinar promovido pela Bússola, na próxima quinta-feira, 23 de junho, às 12h, vai debater os desafios e as oportunidades para que o uso de energia solar cresça e se consolide de vez no Brasil. Participarão da live: Marcel Melo, COO da Holu; Thomas Strakos, diretor financeiro da Solfácil; e Bruno Kikumoto, diretor e sócio do Canal Solar. A moderação será feita por Rafael Lisbôa, diretor da Bússola.
Para assistir à live e enviar suas perguntas, inscreva-se aqui!
Siga Bússola nas redes: Instagram | LinkedIn | Twitter | Facebook | Youtube
Últimas lives:
Metaverso: dúvidas e certezas sobre o futuro
Retomada do turismo: expectativas de crescimento
Economia 4.0: tendências e oportunidades no mercado de startups