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BÚSSOLA LIVE: Como está o cenário eleitoral a cinco meses da disputa

Movimentação de partidos e grupos políticos é intensa na negoiação de apoios e costura de alianças

Pesquisa BTG/FSB mostra disputa cada vez mais polarizada. (Fabio Pozzebom/Agência Brasil)

Pesquisa BTG/FSB mostra disputa cada vez mais polarizada. (Fabio Pozzebom/Agência Brasil)

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Publicado em 4 de maio de 2022 às 20h20.

Última atualização em 6 de julho de 2022 às 15h01.

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A cinco meses de os brasileiros irem às urnas nas eleições de outubro de 2022, a pesquisa BTG/FSB que acaba de ser divulgada indica que a disputa para a presidência da República está cada vez mais polarizada entre Lula e Bolsonaro. O ex-presidente segue na liderança, mas viu sua vantagem sobre o atual presidente diminuir 5 pontos percentuais em um mês.

Na simulação de 1º turno, Lula soma 41% das intenções de voto contra 32% de Bolsonaro. Já a chamada 3ª via encolheu ainda mais: todos os pré-candidatos têm juntos 17% dos votos. No levantamento anterior, há um mês, eles reuniam 24% da preferência do eleitorado.

De olho nas convenções que começam em 20 de julho, é intensa a movimentação de partidos e grupos políticos na negociação de apoios e costura de alianças. Mas o acordo entre as legendas de centro em torno de uma candidatura única tem encontrado obstáculos para avançar.

Ainda que PSDB, União Brasil, MDB e Cidadania tenham reafirmado em reunião recente o prazo de 18 de maio para definição de um nome único na disputa, alguns integrantes do grupo já admitem buscar alternativas à aliança de 3ª via e defendem inclusive diálogo com o presidenciável do PDT, Ciro Gomes.

Seja qual for o elenco que concorrerá em outubro, os analistas apontam que um fator será decisivo na escolha do eleitor: a economia. A pesquisa BTG/FSB revela que dois em cada três eleitores consideram que o Brasil está em crise econômica, com dificuldades para superar o momento. E a percepção da população não é à toa: a prévia da inflação de abril (1,73%) atingiu o maior índice para esse mês em 27 anos. Em 12 meses, o índice ultrapassa 12%. Os maiores vilões são os alimentos e os combustíveis.

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