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Bússola & Cia: Tecnologia é desafio da indústria automobilística brasileira

Confira novidades e informações exclusivas sobre economia e negócios na coluna semanal de notas da Bússola

Confira novidades e informações exclusivas sobre economia e negócios na coluna semanal de notas da Bússola (AFP/AFP)

Confira novidades e informações exclusivas sobre economia e negócios na coluna semanal de notas da Bússola (AFP/AFP)

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André Martins

Publicado em 13 de janeiro de 2021 às 10h35.

Última atualização em 13 de janeiro de 2021 às 10h36.

Ford Bigode

A indústria automobilística brasileira tem outro desafio a superar, muito além do impacto do anúncio do encerramento das atividades da Ford no país. O avanço tecnológico de outros países ameaça criar uma distância ainda maior entre os veículos made in Brasil e os estrangeiros. O carro autônomo, com motor elétrico ou híbrido, já se torna realidade em mercados que se fecham ao combustível fóssil. Para avançar no futuro da possibilidade de carros sem motorista, a indústria brasileira precisa do 5G, cujo leilão foi adiado de 2020 para 2021, ainda com a ameaça de exclusão da chinesa Huawei. Essa empresa tem hoje a tecnologia mais barata do mercado.

Lanterna dos atrasados

Se a Huawei for banida, especialistas temem atraso da implementação do  5G em até três anos no Brasil. Período em que outros países avançarão ainda mais em relação às montadoras de veículos nacionais. E o país já tem registrado perdas na produtividade das fábricas, que caiu 7% de 2006 até 2016, além de menor competitividade internacional, onde o país caiu da 5ª para a 29ª posição em ranking internacional.

Na Tesla

O exemplo do impacto da tecnologia no mundo automobilístico é simbolizado pelo fato da Tesla, do bilionário Elon Musk, fabricante de carros elétricos e autônomos, valer no mercado mais do que as antigas GM, Ford e Fiat Chrysler juntas. E ainda sobra muito troco para Musk viajar pelo espaço.

Mulher compra da TV

(97/Getty Images/Getty Images)

Bens duráveis

Os brasileiros começaram 2021 mais propensos a adquirirem os chamados bens duráveis, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O indicador que avalia o que os consumidores pensam sobre a aquisição de eletrodomésticos, eletrônicos, carros e imóveis foi o destaque da pesquisa que mede a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de janeiro, com crescimento de 4,4%. O item vinha de duas quedas consecutivas e atingiu 46,6 pontos, o melhor resultado desde maio.

Porto em alta

O setor portuário foi um dos poucos que conseguiu prosperar em 2020. Com as exportações em alta, principalmente de minério de ferro, o Porto Sudeste, terminal portuário privado localizado em Itaguaí (RJ) bateu recorde de movimentação, alcançando a marca de quase 3 milhões de toneladas em um mês. O aumento no movimento de cargas representou um crescimento de 15% em relação ao ano passado, alcançando mais um recorde de volume desde o início de suas operações em 2015.

Sabin e Enactus juntos

O Instituto Sabin fechou parceria com a Enactus Brasil para fomentar iniciativas nacionais em favor da melhoria da qualidade de vida de comunidades e grupos vulneráveis no país. Projetos de empreendedorismo social serão outra ação estratégica.

open banking

Open banking

A startup Celcoin lançou solução para atender os participantes da Fase 1 do Open Banking, com apoio a serviços financeiros para fintechs e bancos digitais. Uma plataforma “white-label” permite o compartilhamento das informações sobre canais de atendimento e a oferta de produtos e serviços, com garantia a todos padrões exigidos e requisitos de segurança. O Banco Central adiou o início da primeira fase do Open Banking para fevereiro de 2021 devido aos efeitos da pandemia de Covid-19 e à implantação do Pix

Hidrogênio no tanque

Equipe do Centro Universitário Facens desenvolve projeto para novo modelo de carros elétricos, com tecnologia de célula de hidrogênio, o elemento químico mais abundante em nosso planeta. Orientador da Equipe B’energy Racing Facens, o professor Paulo Sérgio explica que, tempos atrás, as tecnologias ligadas ao hidrogênio tinham custo elevado e eram usadas somente em foguetes ou em usinas geradoras de eletricidade. A redução no custo torna o hidrogênio fonte de energia mais competitiva, o que tem despertado interesse no setor automotivo.

Chefe novo

A fintech Hash anunciou a chegada de Marcelo D’Alfonso, que atuará como Chief Financial Officer (CFO). Formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mestre pela Universidade de Toronto, possui larga experiência no mercado financeiro, mais especificamente na indústria de meios de pagamento e fintechs.

(Sam Edwards/Getty Images)

Igualdade de gênero

A Pearson publicou suas Diretrizes de Equidade de Gênero, seguindo orientações de uma parceria com Fawcett Society, referência no combate à desigualdade de gênero no Reino Unido, para desenvolver seus livros didáticos, soluções digitais e certificações, para que as crianças possam aprender utilizando recursos que respeitem a equidade de gênero.

Sol em Minas

Uma nova usina solar fotovoltaica está sendo construída em Jaíba, Minas Gerais, e terá potência de 100 MWp. A nova usina é da Nebras Power e a construção da Jaíba-Fase1 ocupará uma área de cerca de 255 hectares. Quando estiver em plena operação, a usina solar será capaz de gerar mais de 235 GWh por ano, com a não emissão de cerca 90 mil toneladas de CO2 na atmosfera.

De cara nova

O Grupo Mafra, que reúne 11 empresas do setor de saúde, entre elas Mafra Hospitalar, Cremer e Tecnocold Vacinas, prepara novo projeto para reorganizar seu ecossistema de saúde, com nova marca. Em 2020, a companhia fez seis aquisições e faturou aproximadamente R$ 6 bilhões.

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