Projeto pretende abrir mais 100 mil postos de trabalho até o final de 2022 (Pernod Ricard/Divulgação)
Bússola
Publicado em 22 de agosto de 2022 às 17h45.
Última atualização em 22 de agosto de 2022 às 17h53.
Por Bússola
Uma pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) mostra que 35% dos empresários do setor pretendem fazer contratações no segundo semestre deste ano, somando mais 100 mil postos de trabalho após um acúmulo de 1 milhão de novas vagas nos últimos 12 meses.
O levantamento também mostra que, em junho, os bares e restaurantes chegaram ao melhor resultado de 2022, com 37% deles com lucro no mês, ante 35% em maio. No entanto, 26% ainda ficam no vermelho, ante 29% no mês anterior. Outros 37% estão com o orçamento em equilíbrio.
Para o CEO da Worc, plataforma de empregabilidade voltada para bares e restaurantes, que conecta digitalmente empregador e empregado, este ano será um dos mais promissores para o setor, tendo em vista a melhora no poder de compra do brasileiro.
“O setor do foodservice é um dos que crescem de maneira mais consistente nas últimas décadas, mesmo durante crises. Em 2022, observamos um aumento de mais de 1.000% no volume de vagas disponibilizadas dentro da plataforma da Worc e impactamos mais de 300 mil famílias. Este número tende a triplicar durante o segundo semestre”, declara o empresário Alex Apter.
Com taxa de desemprego em queda e chegando a 9,3% no trimestre entre abril e junho, somado à ampliação da parcela do Auxílio Brasil para R$ 600, o impacto torna-se positivo para o segmento de bares e restaurantes, que agora espera mais movimentação de dinheiro pelo país e, consequentemente, entrando no setor de alimentação.
Outro fator positivo para a movimentação do comércio no setor de foodservice é a Copa do Mundo, que também promete alavancar os lucros de bares e restaurantes acima da média para o período e criando possibilidade de conter prejuízos neste ano.
Para Apter os grandes eventos têm impacto positivo no segmento. O número de vagas abertas salta e as chances de contratação temporária intensificam-se.
“O setor do foodservice tem horários de pico e, inclusive, temporadas de pico, como veremos com a Copa do Mundo. Após a última reforma trabalhista, o modelo de contratação de intermitentes para suprir as altas demandas dos horários de pico sem inflar demais a folha tem se tornado cada vez mais uma tendência”, declara Apter.
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