Bússola

Um conteúdo Bússola

Balas de gelatina impulsionam mercado de confeitos em 30%

Consumo de indulgência e investimento em novos sabores e formatos têm aumentado o consumo da categoria entre os brasileiros

Mercado de confeitos de açúcar teve alto crescimento em 2022 (Bússola/Divulgação)

Mercado de confeitos de açúcar teve alto crescimento em 2022 (Bússola/Divulgação)

Bússola
Bússola

Plataforma de conteúdo

Publicado em 22 de abril de 2023 às 09h30.

Por Bússola

O mercado de confeitos de açúcar cresceu 25% no Brasil em 2022, segundo dados da Nielsen. O grande impulsionador de crescimento da categoria foi o segmento de balas, no qual estão as balas de gelatina e regaliz. Com 30% de crescimento, contra, 7% de caramelos 17% de drops e queda de 16% em pastilhas.

A Haribo, líder mundial na fabricação de balas de gelatina, em 2022 cresceu no Brasil 38,5%, um resultado bastante expressivo. Isso significa que a empresa cresceu 8,5% a mais do que a categoria de balas e 13,5% a mais do que o conjunto de confeitos de açúcar.

"O crescimento da Haribo Brasil é resultado da estratégia que estamos executando ao longo dos últimos anos. Atualmente, o Brasil é a umas regiões com maior crescimento dentro do grupo o que mostra que estamos no caminho certo. O nosso produto Ursinhos de Ouro, sucesso mundial, cresceu 49%.” diz Alexandre Nedel, diretor da Haribo Brasil.

As balas de gelatina caíram no gosto do consumidor brasileiro de norte a sul do país. Apesar do estado de São Paulo ser a principal região de acordo com a Nielsen, vale destacar o crescimento nas regiões sul (+ 37%) e nordeste (+ 34%).

Por ser um produto de indulgência, a compra é totalmente por impulso. Apesar do supermercado ser o principal canal de compra de categoria, no momento de saciar uma vontade o consumo é imediato e o consumidor busca por praticidade e comodidade, o que explica o crescimento da categoria nos mais diferentes canais. Para isso, estar presente nos mais diversos pontos de vendas é fundamental para manter a aceleração da categoria, explica Alexandre.

A Haribo projeta que o mercado de balas continuará crescendo nos patamares de 2022, 30% e para se posicionar como referência, a empresa pretende investir em inovação e ampliação de portfólio para ganhar mais espaço no mercado.

“Em 2022, trabalhamos com sabores inéditos no país, com o Ursinhos de Ouro, Frutas do Mundo e Balla Sticks Pink Lemonade, além de texturas diferenciadas como Melancia. Nosso primeiro lançamento nesse ano é a nova edição limitada de Ursinhos de Ouro – Frutas do Brasil, afirma o executivo que complementa, “o produto chegará com a qualidade dos centenários e originais Ursinhos de Ouro que todos já conhecem, porém com sabores das regiões do Brasil, sendo eles: carambola e jabuticaba (região sudeste), bergamota (região sul), graviola (região norte), pitanga (região nordeste) e cupuaçu (região centro-oeste). Queremos estar cada vez mais próximos do consumidor brasileiro”, declara Alexandre.

A Haribo estima que a nova linha, que tem edição limitada, seja responsável por um crescimento de 15% das vendas. Em 2022, a linha Frutas do Mundo fez sucesso em diversos países e foi extremamente bem recebida por consumidores brasileiros.

O investimento em sabores novos e diferenciados tem sido uma das estratégias da líder mundial para atrair novos consumidores brasileiros. A previsão é que o lançamento esteja nas prateleiras dos principais varejistas e na loja online Haribo a partir de abril.

Siga a Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube

Veja também

E a confiança nos bancos digitais? Continua crescendo, obrigado!

Marketplace ganha força em estratégias de performance e branding

Dry Telecom quer 1 milhão de clientes e faturar R$ 40 milhões em 2023

Acompanhe tudo sobre:DocesIndústrias de alimentosInvestimentos de empresas

Mais de Bússola

Além do capital: estratégias para o crescimento sustentável das fintechs brasileiras

Empresa aposta no interesse dos brasileiros por ‘casas de marca’ nos EUA

Evento do setor de alimentação divulga dados exclusivos do relatório de felicidade global 

Opinião: a lei de resíduos sólidos pegou de verdade?