Bússola

Um conteúdo Bússola

Aumento de casos com sintomas respiratórios liga alerta na rede Unimed-Rio

Houve 17% de aumento de casos suspeitos de covid-19 nos atendimentos de emergência da rede, mas internações permanecem estáveis

Cresce procura de atendimento por público entre 16 e 30 anos (Bússola/Divulgação)

Cresce procura de atendimento por público entre 16 e 30 anos (Bússola/Divulgação)

B

Bússola

Publicado em 19 de agosto de 2021 às 09h50.

Última atualização em 19 de agosto de 2021 às 21h08.

Por Bússola

A análise dos atendimentos realizados em julho nas quatro unidades próprias de emergência da Unimed-Rio ligou um sinal de alerta para a gestão desses espaços, localizados na Barra da Tijuca, Copacabana e Méier. Os números indicam um novo crescimento da curva de pacientes com suspeita de infecção pela covid-19. Com relação a junho, o aumento foi de 17% nos atendimentos registrados com esse perfil de pessoas com relato de sintomas respiratórios.

Outro dado que chama a atenção é o crescimento da presença do público entre os 16 e os 30 anos de idade nas duas unidades com maior volume de atendimentos da rede, os pronto-atendimentos Barra da Tijuca e Copacabana.

Desde maio, essa faixa etária apresenta um viés de alta, tendo ultrapassado a marca dos 20% nos meses de maio e junho e chegando ao nível mais alto deste ano em julho (23,1% do total de pacientes suspeitos atendidos). O atendimento a pacientes sintomáticos com mais de 60 anos também voltou a crescer no último mês, retomando o patamar dos 25% do fluxo total — mesmo índice de abril —, após atingir o nível mais baixo em maio (19%).

Embora os atendimentos em caráter ambulatorial tenham apresentado alta, isso ainda não se reflete em um aumento no número de internações provocadas por essas unidades, o que indica uma queda na gravidade dos casos.

"O número de atendimentos de casos suspeitos de covid-19, aumentou, mas os índices de internação de pacientes com a doença mantiveram-se estáveis. Nos meses mais frios também há um aumento de outras patologias respiratórias, como amigdalites, sinusites, pneumonias bacterianas, asma e bronquite", diz a diretora dos pronto-atendimentos da Unimed-Rio, Denise Altomar.

Já a faixa etária compreendida entre os 46 e os 60 anos apresentou queda nos últimos dois meses, respondendo por 25% dos atendimentos em junho e por 20,3% em julho, contra um volume superior a 28% nos meses de maio e abril. A frequência do público entre os 31 e os 45 anos, por sua vez, permanece estável ao longo do ano (em torno dos 31%).

Siga a Bússola nas redes: Instagram | LinkedInTwitter | Facebook | Youtube

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusPandemiaRio de JaneiroUnimed

Mais de Bússola

Estratégia ESG: como a Petlove reduziu 42% dos resíduos gerados

Bússola Cultural: Martin Luther King, o musical

Entidades alertam STF para risco jurídico em caso sobre Lei das S.A

Regina Monge: o que é a Economia da Atenção?