Bússola

Um conteúdo Bússola

Argentina fecha fronteira aérea para evitar ser um Brasil amanhã

Solução tem efeito limitado, enquanto a vacinação em massa não chega para frear o efeito do vírus

Argentina (AFP/AFP)

Argentina (AFP/AFP)

AM

André Martins

Publicado em 26 de março de 2021 às 18h13.

Última atualização em 26 de março de 2021 às 18h55.

A Argentina proibiu completamente os voos vindos do Brasil, do México e do Chile. Já tinha feito isso com voos provenientes do Reino Unido. É mais uma medida na tentativa de se proteger das novas cepas de SARS-CoV-2. E também das velhas.

Enquanto as trágicas contabilidades da covid-19 escalam aqui, a Argentina se afasta para trás relativamente, depois de até nos ultrapassar nas mortes por milhão de habitantes. A dúvida é sobre se haverá ali uma segunda onda. A tentativa de se proteger das novas cepas é exatamente para evitá-la.

A Argentina quer evitar ser amanhã o que o Brasil é hoje. No ano passado, fez um dos mais duros e extensos lockdowns do planeta. O resultado para a economia foi ruim, um recuo do PIB mais que o dobro do daqui. E também colheu uma primeira onda de covid-19 longa e mortal.

Agora, procuram se proteger melhor. Faz sentido. Mas é medida de efeito limitado, não tem como ser perpetuada no tempo. Lá, como aqui, a solução é vacinar em massa e esperar que isso, combinado infelizmente com a marcha do vírus, produza a imunidade coletiva.

Vale para um país e vale para a região. No limite, vale para o mundo.

* Alon Feuerwerker é analista político da FSB Comunicação

Assine os Boletins da Bússola

Siga Bússola nas redes: Instagram | LinkedinTwitter  |   Facebook   |  Youtube

Mais da Bússola:

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaBússola Análise do AlonCoronavírusPandemiavacina contra coronavírus

Mais de Bússola

Índice de Carbono Eficiente da B3 recebe nova gigante da moda brasileira

Empresa brasileira de conteúdo digital tem crescimento anual de 90% e atrai fundos de investimentos

Bússola & Cia: Syonet cresce 30% oferecendo tecnologia para concessionárias de veículos

Gestão Sustentável: desigualdades ampliam impacto de crises climáticas e socioeconômicas