Processo de digitalização já deixou uma certeza para a empresa sobre a importância das pessoas em todas as etapas (Ajinomoto Brasil/Divulgação)
Bússola
Publicado em 7 de novembro de 2021 às 10h35.
Última atualização em 7 de novembro de 2021 às 10h36.
A Ajinomoto do Brasil celebra 65 anos no país, como a terceira unidade mais importante do Grupo fora do Japão, atrás apenas da Tailândia e dos Estados Unidos. Como parte da comemoração, investe na transformação digital, promovendo ações como a implementação do uso de robôs colaborativos em suas operações.
Parte da primeira etapa do projeto global DX, seus robôs (também chamados de cobots) lembram braços mecânicos que auxiliam em tarefas de maior precisão, garantindo força e agilidade. A implementação dos aparelhos, operados por pessoas, já resultou em melhorias nas linhas de produção das fábricas da empresa no país — por exemplo, na unidade de Limeira, onde a produtividade registrou um aumento de 70%.
“De 2019 para 2020, nossos investimentos relacionados à informatização e à robotização nas plantas aumentaram seis vezes”, afirma o presidente da Ajinomoto do Brasil, Tatsuya Sasaki.
O Brasil foi um dos primeiros países do grupo Ajinomoto a implementar robôs nas linhas de produção. Para o executivo, “a tecnologia para a indústria de alimentos é fundamental para auxiliar no entendimento das necessidades do cliente, aumentar a velocidade do desenvolvimento de produtos, a eficiência do processo de produção e, principalmente, reduzir o impacto ambiental. E é exatamente isso que buscamos com a implementação do projeto”.
“A digitalização é uma ferramenta para atingir os objetivos e não o objetivo em si. E ela não é o mais importante, as pessoas e os talentos que sempre serão. A transformação digital possibilita mudanças na forma de se trabalhar e abre possibilidades para novos modelos de negócios”, diz.
Além dos robôs, o grupo também investe em empilhadeiras autônomas, uso de inteligência artificial para analisar parâmetros de processo e otimizar o melhor ajuste e atividades para eliminar papel e melhorar tomada de decisão por meio da implantação de tablets no processo industrial.
A empresa também promove desde 2019 o AjinoLab, programa interno que conecta a empresa a startups, com o objetivo de encontrar soluções para processos que envolvem desde as linhas de produção nas fábricas, instaladas no interior de São Paulo, até análises de dados no departamento de marketing. Desde a criação, 14 startups já participaram e contribuíram de alguma forma para melhorias de processos ou tecnologias.
Entre as iniciativas de destaque estão as parcerias com a IZ Pay e Mangos, duas plataformas de varejo inteligente com sistema de cashback, que reembolsa consumidores com parte dos valores gastos. Consolidando sua presença no e-commerce com a venda de produtos como temperos Sazón, refrescos Mid e sopas Vono, a empresa já devolveu para os consumidores mais de R$ 1 milhão em produtos, alcançando um retorno de investimento (ROI) 4,5 vezes superior ao valor do aporte inicial.
“Nossos clientes obtêm o benefício do cashback e nós conseguimos obter informações e dados sobre como eles realizam suas compras. Analisar esses dados nos possibilita fazer descobertas extraordinárias, não somente em relação aos nossos produtos, mas também na forma com que esses consumidores buscam e adquirem as mercadorias”, declara Sasaki.
O grupo também foca em ações sociais com a marca Sazón, que iniciou recentemente uma parceria com a Comida Invisível, startup social reconhecida pela ONU que tem como foco a redução do desperdício e da má distribuição de alimentos, criando uma conexão entre quem quer doar e ONGs necessitadas. Com a parceria, Sazón doa duas toneladas de alimentos todos os meses para ONGs de diversos estados do Brasil.
“No primeiro mês da campanha, Sazón e Comida Invisível já ajudaram dez mil pessoas em vulnerabilidade social, além de evitar que três toneladas de CO2 fossem emitidas por alimentos que iriam para o lixo”, afirma Sasaki.
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