Casa Branca, em Washington, DC (Andrew Harrer/Bloomberg)
Mariana Martucci
Publicado em 11 de novembro de 2020 às 20h32.
Última atualização em 11 de novembro de 2020 às 20h47.
E segue o bate-boca sobre os resultados da eleição nos Estados Unidos. A tal ponto que o estado da Georgia decidiu que vai ser manual a recontagem obrigatória dos votos para presidente, porque a diferença foi menor que 0,5% (leia). São uns 5 milhões de votos para recontar.
Já o The New York Times decidiu fazer jornalismo e destacou seus repórteres para perguntar às autoridades nos 50 estados, democratas ou republicanos, se há algum indício de fraude. Não acharam nada, em lugar nenhum (leia). E haja fake news...
Tem muitas boas histórias nesta eleição americana, para além do bate-boca. Uma, do jornal online Vox, mostra como os votos dos native-americans Navajo vêm ajudando o democrata Joe Biden a ser o possível vitorioso (a contagem está apertadíssima mas ele lidera) no tradicionalmente republicano Arizona (leia).
Eleições são mesmo uma oportunidade para o jornalismo. Especialmente porque, tirando as pesquisas, sempre sujeitas a margens de erro, as eleições são um dos únicos momentos em que o jornalismo tem a oportunidade de se debruçar sobre o que acha o eleitor, e não só sobre o que pensam os políticos.
*Analista político da FSB Comunicação
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