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A inovação como amplificador da competitividade de pequenos negócios

Inovação não é só sobre tecnologia, é sobre experiência e cuidado com o cliente

A inovação vem da percepção de que é preciso colocar o consumidor no centro da tomada de decisão (baramee2554/Thinkstock)

A inovação vem da percepção de que é preciso colocar o consumidor no centro da tomada de decisão (baramee2554/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2021 às 13h16.

Por Márcio Alencar*

A necessidade de inovar para ampliar a competitividade já é um desafio bastante conhecido das grandes empresas, mas a inovação também tem impactos transformadores para os pequenos e médios negócios. Como diretor da Alelo, uma empresa que é parceira de mais de 700 mil estabelecimentos comerciais, tenho visto muitas histórias de sucesso nascerem de ideias inovadoras.

Em geral, todas elas surgem da mesma maneira: uma percepção aguçada das necessidades dos clientes, que é a consequência natural de um modelo mental que coloca o consumidor no centro da tomada de decisão.

No setor de bares e restaurantes, por exemplo, muitas vezes as inovações surgem na ambientação, na interação do consumidor com a cozinha, no nome e descrição dos pratos ou nos próprios cardápios, que evoluíram do papel para os tablets. Todas essas inovações surgiram com o objetivo de promover novas experiências ao consumidor.

Outro movimento que reforça a estratégia direcionada ao consumidor é a inovação do atendimento digital. Hoje temos disponíveis uma série de meios de contato digitais, como os apps de mensagens, chats dentro de apps e sites próprios, chatbots, novos modelos de pedido, retirada e entrega. Essas inovações surgiram para promover praticidade e, de novo, experiência, justamente porque passamos a compreender que inovação não é só sobre tecnologia, é sobre experiência.

Acredito que as ideias criativas têm o poder de mudar nossas percepções e até mesmo nossas referências de comportamento. Muitos de vocês já devem ter vivenciado ou ouvido falar de experiências proporcionadas por restaurantes que vendam os olhos dos consumidores para aguçar os sentidos do olfato e do paladar; ou do restaurante que foi montado perto do Parque do Ibirapuera em um guindaste, para os frequentadores desfrutarem suas refeições a 50 metros de altura.

Enfim, há ideias de todas as magnitudes. Algumas que, quando olhamos à distância, vemos o quão simples são, mas que até pouco tempo não estavam disponíveis. Exemplo é uma ideia que um amigo me relatou muito feliz, depois de ter almoçado, pela primeira vez, junto com seu cachorrinho, em um local que permitia pets.

Podemos ver várias inovações também no setor de supermercados. Principalmente agora, notamos a importância do autoatendimento, pick-up e delivery, além de outras soluções como o uso de radiação ultravioleta para desinfecção das compras. Porque essa é outra característica da inovação: ela precisa promover o cuidado com as pessoas.

As pequenas, médias e grandes empresas têm buscado cada vez mais aproveitar os avanços tecnológicos para gerar informações que mostrem os potenciais de seus negócios e se conectem com pessoas. Sabemos que ainda é necessário continuar evoluindo, mas é inegável que a geração de informações, de forma sustentável e responsável, por meio das novas tecnologias, potencializa as relações, mesmo que à distância e apenas no ambiente digital.

 

*Márcio Alencar é diretor de estratégia digital, marketing e negócios na Alelo

 

 

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