Dados que demonstram um aumento de 20,56% nas vendas por e-commerce no início de 2022 em relação ao último ano. (Getty Images/Getty Images)
Bússola
Publicado em 23 de março de 2022 às 14h38.
Por Alexandre Loures e Flávio Castro*
Dois anos de pandemia mudaram o comportamento da maioria das pessoas. Elas passaram a fazer suas compras, cursos e afins, de modo virtual, e a maneira de consumir se transformou para sempre.
Para se ter uma ideia, o indicador de consumo MCC-ENET, em parceria com a Companhia Compre & Confie e a Câmara Brasileira de Economia Digital, divulgou dados que demonstram um aumento de 20,56% nas vendas por e-commerce no início de 2022 em relação ao último ano.
Para exemplificar, a categoria de casa e decoração apresentou alta de 300% nas compras virtuais entre 2019 e 2021, de acordo com uma pesquisa feita pela NuvemShop.
Esse movimento fez com que empresas, dos mais diversos portes, incluíssem vendas online em suas estratégias. Essa tendência veio para ficar e se expandir. É o que está acontecendo com as redes sociais e a adesão ao comércio eletrônico.
A expansão do e-commerce para as mídias tem feito com que o s-commerce, ou comércio social, seja a mais nova vanguarda para estratégia de vendas.
Vender diretamente pelas redes sociais é mais simples, fácil e implica socialização virtual, que humaniza marcas.
Nas plataformas, produtos encontram pessoas, influenciadores atraem clientes, relacionamentos são mantidos por meio de interações, usuários influenciam seu público, recomendações e inspiração são bem-vindas. Daí, para a venda direta, é um pulo.
A experiência de compra é única: direta e autêntica.
Facebook e Instagram já oferecem ferramentas para esse tipo de comércio. Agora chegou a vez do Twitter que aproveita o poder de suas conversas para alavancar negócios e impulsionar vendas com o Twitter Shops, ainda em versão beta.
O recurso é gratuito e oferece às empresas fazerem upload de até 50 produtos que poderão ser comprados através do navegador do aplicativo.
Que o e-commerce irá invadir a grande maioria das plataformas digitais, não temos dúvidas. O negócio é aproveitar mais essas ferramentas para criar estratégias que aproveitem essa comodidade de comprar, dentro das redes sociais, abraçando essa facilidade de prevê maior interação, fidelização e praticidade.
É preciso entender que hábitos de consumo mudaram e as tecnologias acompanharam essa evolução.
Fundamental é aproveitar esse salto para marcar presença onde cada público está.
Para a estratégia de qualquer empresa dar certo, daqui para frente, terá que incluir uma imersão no estudo do comportamento humano junto com o avanço das tecnologias. Traçar esse paralelo constantemente será fundamental para o aproveitamento de toda e qualquer novidade.
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*Alexandre Loures e Flávio Castro são sócios da FSB Comunicação
Este é um conteúdo da Bússola, parceria entre a FSB Comunicação e a Exame. O texto não reflete necessariamente a opinião da Exame.
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