Bússola

Um conteúdo Bússola

5 passos para proteger sua empresa de ciberataques

Entenda os desafios e medidas essenciais para proteger seu negócio contra ameaças digitais. Leia o artigo de Marco Mendes, especialista

Investir em cibersegurança é essencial não apenas para proteger dados, mas para garantir a continuidade dos negócios e a confiança dos clientes (EThamPhoto/Getty Images)

Investir em cibersegurança é essencial não apenas para proteger dados, mas para garantir a continuidade dos negócios e a confiança dos clientes (EThamPhoto/Getty Images)

Bússola
Bússola

Plataforma de conteúdo

Publicado em 27 de junho de 2024 às 15h00.

Por Marco Mendes*

Nos últimos anos, o cenário digital tem se tornado cada vez mais complexo e perigoso para empresas de todos os setores. No Brasil, a crescente digitalização e o aumento do trabalho remoto têm exposto as empresas a um risco significativo de ciberataques e violações de dados. 

A 9ª Pesquisa Global de Gestão de Riscos da Aon destaca que os ciberataques são a principal preocupação das organizações em todo o mundo, e essa tendência não é diferente no Brasil.

O que é um ciberataque?

Um ciberataque é uma tentativa de comprometer um sistema por meio de ações maliciosas, como o uso de malware, ransomware ou phishing. Uma violação de dados ocorre quando essas tentativas são bem-sucedidas, resultando no acesso não autorizado a informações confidenciais e sensíveis.

Essas situações podem causar danos severos às empresas, incluindo interrupção de operações, perda de dados sensíveis, danos à reputação e prejuízos financeiros significativos. 

No Brasil, empresas de setores como saúde, finanças e tecnologia têm sido alvos frequentes. Dados da Aon revelam que 88,7% das empresas globais têm um plano ou revisão formal em vigor contra ciberataques, que têm um impacto médio por violação de dados de aproximadamente 4,5 milhões de dólares.

  • No Brasil, apenas 23,2% das organizações têm planos específicos de continuidade de negócios para ciberataques.

Casos recentes no país ilustram a gravidade da situação. Grandes empresas brasileiras foram alvo de ataques cibernéticos que comprometeram suas operações e expuseram dados de clientes, gerando um impacto significativo tanto operacional quanto reputacional.

Para mitigar os riscos, as empresas precisam adotar uma abordagem multifacetada:

1. Avaliação de riscos 

Identificar ativos críticos e avaliar vulnerabilidades é fundamental para entender os pontos fracos e tomar medidas preventivas.

2. Planos de resposta a incidentes 

Ter um plano robusto para detectar, responder e recuperar de incidentes é essencial.

3. Investimento em tecnologia 

Soluções avançadas de segurança, como firewalls de última geração e sistemas de detecção de intrusões, ajudam a bloquear ataques antes que causem danos.

4. Treinamento contínuo 

Treinar funcionários para reconhecer ameaças e praticar comportamentos seguros é crucial para prevenir ataques baseados em engenharia social, que representam uma grande parte das violações.

5. Monitoramento contínuo 

Implementar um Centro de Operações de Segurança (SOC) permite monitoramento em tempo real, facilitando a resposta rápida a incidentes.

O cenário de desafios cibernéticos está em constante evolução, exigindo que as empresas estejam sempre à frente das novas táticas dos criminosos. 

Investir em cibersegurança é essencial não apenas para proteger dados, mas para garantir a continuidade dos negócios e a confiança dos clientes. 

A colaboração entre empresas e órgãos governamentais também é vital para combater o cibercrime. Iniciativas como o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) são essenciais para monitorar e responder a ameaças.

*Marco Mendes é Cyber Product Leader na Aon. 

Siga a Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube

 

Acompanhe tudo sobre:seguranca-digital

Mais de Bússola

Entidades alertam STF para risco jurídico em caso sobre Lei das S.A

Regina Monge: o que é a Economia da Atenção?

Brasil fica na 57ª posição entre 67 países analisados no Ranking Mundial de Competitividade Digital 

Gilson Faust: governança corporativa evolui no Brasil, mas precisa de mais