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5 mitos e verdades sobre mídia programática pra você investir sem medo

Especialista rompe paradigmas sobre mídia programática; conheça essa forma de publicidade digital e invista no seu negócio

Mercado brasileiro registra atualmente US$ 16 bilhões em investimento em publicidade digital. (PeopleImages/Getty Images)

Mercado brasileiro registra atualmente US$ 16 bilhões em investimento em publicidade digital. (PeopleImages/Getty Images)

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Publicado em 11 de dezembro de 2021 às 11h00.

Por Edu Sani*

Cada vez mais se fala sobre mídia programática, mas por se tratar de uma forma de publicidade digital relativamente nova no Brasil, muitas dúvidas ainda são levantadas. O mercado brasileiro, por exemplo, registra atualmente US$ 16 bilhões em investimento em publicidade digital. Grande parte disso, é claro, vai para o Google ou para o Facebook, mas segundo o IAB, 22% deste montante é destinado à mídia programática. Fazendo uma conta simples, estamos falando que a programática detém um investimento entre US$ 3,5 e 4 bilhões. Por isso, Edu Sani, CEO da Adsplay Mídia Programática e especialista no tema, elencou os principais mitos e verdades sobre essa mídia que, segundo o IAB Brasil, é a mais assertiva atualmente e já representa 45% da publicidade digital. Confira abaixo!

Mídia programática é segura

Verdade. Como utiliza tecnologia de ponta a ponta em toda a sua operação, por meio dela é possível aplicar filtros automáticos que evitam temas sensíveis, além de alimentar constantemente as listas de bloqueio que podem variar de acordo com as ações, marcas e anunciantes. Como tudo é automatizado, também pode-se detectar rapidamente quaisquer problemas que, eventualmente, possam acontecer ao longo da campanha e corrigi-los rapidamente, assim como bloquear canais, categorias, faixa etária, regiões e etc.

Mídia programática e AdWords são a mesma coisa

Mito. Costumo dizer que é como comparar uma Ferrari com o saudoso Fusca. No Google Ads existem algumas segmentações nativas do próprio Google. Na mídia programática, é possível trabalhar com uma série de outras segmentações, além das do Google, o que torna as campanhas mais abrangentes e assertivas, oferecendo um potencial de audiência muito maior para os anunciantes. Além disso, no Google Ads Adwords, existem apenas dois formatos de mídia possíveis: display e vídeo. Já na programática, por conta da maior variedade de canais, existem outras possibilidades, como, por exemplo, áudio, Smart TV, aplicativos e telas conectadas.

Com a mídia programática aumentam as chances de atingir o público certo no momento certo

Verdade. Por utilizar tecnologias como inteligência artificial e bots, ela consegue identificar os perfis dos usuários e mostrar apenas os anúncios que têm potencial de despertar seu interesse. Assim, consegue contribuir com todas as etapas da jornada do consumidor, da pesquisa à compra, aumentando a assertividade das campanhas.

Mídia programática ocupa apenas os espaços publicitários que estão sobrando (calhau, no jargão publicitário)

Mito. Esse é um dos principais mitos da programática, afinal, 45% da mídia online hoje é comprada programaticamente. Dentro dessa fatia, existem muitos espaços nobres que são ocupados desta forma.

Mídia programática é investimento de médio prazo

Verdade. Toda campanha possui um período de aprendizado, por isso, não adianta apostar em campanhas com menos de um mês e meio de duração. Na programática, o algoritmo precisa de 30 a 45 dias para entregar boa performance. Assim, ao contrário do que muita agência vende, não é necessário investir em campanhas de três ou seis meses para obter resultados expressivos.

*Edu Sani é CEO da AdsPlay Mídia Programática

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