Segundo o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, país foi um dos que mais recebeu investimentos no setor (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 20 de novembro de 2012 às 20h13.
Brasília - O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, reafirmou nesta terça-feira que "temos um modelo bem estruturado e juridicamente seguro, e é assim que o acionista decide os investimentos".
Para ele, o País continuará a atrair investimentos no setor elétrico, a despeito das reclamações das empresas do setor sobre a Medida Provisória nº 579, que prorroga as concessões com vencimento entre 2015 e 2017. O secretário-executivo citou como um dos fatores que explica seu otimismo a expectativa de crescimento do País, que precisa dobrar sua capacidade de geração nos próximos 15 anos.
Segundo Zimmermann, foi por isso que o País foi um dos que mais recebeu investimento estrangeiro nos últimos anos. "Os investidores decidem se vão entrar em um projeto dependendo se ele vai ter retorno ou não", afirmou.
Ao responder às indagações do senador Aécio Neves (PSDB-MG), sobre os efeitos da MP 579 sobre os investimentos de empresas como Cemig e Eletrobras, Zimmermann citou declarações feitas nesta segunda-feira pelo presidente da companhia mineira, Djalma Bastos de Moraes. "A Cemig está querendo ativos novos, falando em franca expansão, e tenho certeza de que a Eletrobras está pensando exatamente isso", afirmou. Zimmermann é presidente do Conselho de Administração da Eletrobras.