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Zé Maria quer redução da jornada de trabalho para 36 horas

Sem redução de salários, candidato esclareceu que nova despesa viria dos recursos já fornecidos pelo governo


	Zé Maria, candidato do PSTU à Presidência em 2014, em campanha: ele defendeu a redução da jornada de trabalho para 36 horas
 (Divulgação / Facebook Zé Maria)

Zé Maria, candidato do PSTU à Presidência em 2014, em campanha: ele defendeu a redução da jornada de trabalho para 36 horas (Divulgação / Facebook Zé Maria)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2014 às 14h49.

São Paulo - O candidato à Presidência da República , Zé Maria (PSTU), visitou hoje (29) metalúrgicos da General Motors (GM), da unidade de São Caetano do Sul, no ABC paulista, ao lado da candidata a vice Cláudia Durans.

Ele defendeu a redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais, sem redução do salário, como meio de gerar mais postos de trabalho e estabilidade no emprego.

Na avaliação dele, os incentivos fiscais se mostram inócuos na preservação dos empregos. “Se dar dinheiro público para as empresas resolvesse o problema do emprego, os trabalhadores das montadoras teriam estabilidade no emprego pelo resto da vida, de tanto recurso que já foi dado a elas. As montadoras receberam por anos incentivos fiscais. Só com a desoneração fiscal e o Programa Inovar Auto, os cofres públicos deixaram de arrecadar das empresas R$ 27 bilhões”, apontou o candidato.

Ele acrescentou que, além desses recursos, tem o dinheiro repassado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que deixa de ser aplicado em “ saúde, educação, transporte e moradia”. Com os recursos que o governo deixa de arrecadar, na opinião do candidato, poderiam ocorrer investimentos em áreas sociais.

Zé Maria também defendeu que o valor da remessa de lucros das montadoras ao exterior, estimado por ele em R$ 30 bilhões nos últimos quatro anos, seria suficiente para evitar as demissões no setor.

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