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Zé Maria apresenta projeto de governo a operários em Osasco

urante o bate-papo com os trabalhadores, o candidato falou sobre a sua trajetória política e projetos, se for vitorioso na eleição de outubro


	Zé Maria: grande mudança que PSTU quer implantar no país é “ruptura” com estrutura atual, diz
 (Divulgação / Facebook Zé Maria)

Zé Maria: grande mudança que PSTU quer implantar no país é “ruptura” com estrutura atual, diz (Divulgação / Facebook Zé Maria)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2014 às 20h13.

São Paulo - O candidato do PSTU à Presidência da República, Zé Maria, apresentou suas propostas de governo a operários da região de Osasco, na região metropolitana de São Paulo.

Durante o bate-papo com os trabalhadores, o candidato falou sobre a sua trajetória política e projetos, se for vitorioso na eleição de outubro.

Zé Maria disse que o Brasil precisa de uma revolução, mas não acredita que a mudança venha por meio do voto.

Embora dizendo que a revolução virá pela participação popular, o candidato ressaltou que “a revolta do povo”, sozinha, não conseguirá fazer essa mudança.

“Não basta votar, temos que organizar a nossa luta e construir uma direção política para ela, porque o país só vai mudar se tivermos um governo da nossa classe, sem patrão, que rompa com eles e transforme a estrutura econômica”, explicou.

Em entrevista à Agência Brasil, o candidato disse que o encontro com os trabalhadores hoje foi importante para difundir sua campanha e, principalmente, para debater avanços na organização do campo sindical e do próprio partido.

“Sexta maior economia do mundo, o Brasil tem plenas condições de prover o que é necessário para que se tenha saúde e educação de qualidade e moradia, transporte e salário dignos para todos. Então, não se explica o grau de desigualdade, injustiça e violência do país para se manter a dominação que os bancos e as grandes multinacionais exercem sobre o país”, afirmou.

Segundo Zé Maria, a grande mudança que o PSTU pretende implantar no país é a “ruptura” com a estrutura atual.

“É o país deixar de ser dominado pelos bancos e pelas grandes empresas multinacionais, começando pela alocação dos recursos do Orçamento. O governo diz que o Bolsa Família é seu principal programa econômico, porque combate a pobreza. Isso leva do Orçamento este ano R$ 24 bilhões. Já os bancos levam de R$ 800 bilhões a R$ 900 bilhões do Orçamento todo ano com o tal pagamento da dívida pública, que já foi paga dezenas de vezes. Então, na verdade, a prioridade é o banco.”

O presidenciável defende a estatização dos bancos, do sistema financeiro e a reestatização das empresas que foram privatizadas.

“Isso tem a ver com a construção do desenvolvimento do país para atender às necessidades da classe trabalhadora.”

Indagado se esse projeto seria possível sem, por exemplo, o apoio dos bancos, o candidato disse que sim.

“É impossível fazer qualquer mudança com o apoio dos bancos porque, para eles, está boa a sociedade do jeito que está. Então, para mudar, é preciso romper com eles.”

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