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Zago defende em vídeo PDV e transferência de hospitais

Reitor da USP disse que a transferência de dois hospitais para a Secretaria Estadual de Saúde vai impactar em 10% o orçamento da instituição


	Professor Marco Antonio Zago, que tomou posse como reitor da Universidade de São Paulo (USP)
 (Cecilia Bastos/USP Imagens)

Professor Marco Antonio Zago, que tomou posse como reitor da Universidade de São Paulo (USP) (Cecilia Bastos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2014 às 23h21.

São Paulo - O reitor da Universidade de São Paulo (USP), Marco Antonio Zago, afirmou nesta quinta-feira, 21, em vídeo divulgado para a comunidade acadêmica, que a transferência de dois hospitais para a Secretaria Estadual de Saúde vai impactar em 10% o orçamento da instituição.

Ele disse também que um Plano de Demissão Voluntária (PDV) exigirá investimento inicial de R$ 400 milhões a fim de reduzir a folha de pagamento - hoje, 105,5% do orçamento.

Zago explicou que as medidas serão submetidas ao Conselho Universitário e ressaltou que o objetivo é "reduzir o comprometimento da universidade com a folha de pagamento e demais benefícios" aos servidores.

"Esses compromissos são tão grandes que tendem a paralisar a universidade", alertou.

Além de destacar a importância do PDV, o reitor afirmou que a proposta de redução da jornada dos funcionários técnico-administrativos com correspondente redução salarial será destinada aos servidores que quiserem trocar o regime de trabalho de 40 horas semanais para 30 ou 20 horas semanais.

Transferência

Zago também defendeu a transferência do Hospital Universitário, no Butantã, e do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, de Bauru, para o governo estadual, assim como já foi feito com os Hospitais das Clínicas da capital e de Ribeirão Preto e com o Hospital das Clínicas da Universidade Estadual Paulista, de Botucatu.

Uma terceira medida proposta pelo reitor da USP foi "alienar bens e imóveis para os quais não há no momento previsão de uso" e, assim, gerar fontes.

Para justificar as propostas, Zago alegou que as medidas são "estruturais" e "saneadoras" e foram feitas para "restabelecer o equilíbrio financeiro".

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