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Witzel: Segurança do Rio terá gestão estratégica, ousada e integrada

Ontem (13), o governador eleito recebeu um diagnóstico da segurança do Rio de Janeiro, incluindo informações sobre a intervenção federal

Hoje (14), Wilson Witzel, participará, em Brasília, do encontro da Frente de Governadores pelo Brasil (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Hoje (14), Wilson Witzel, participará, em Brasília, do encontro da Frente de Governadores pelo Brasil (Fernando Frazão/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 14 de novembro de 2018 às 10h17.

O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse nesta terça-feira (13) que a segurança pública do estado do Rio de Janeiro terá uma gestão estratégica, ousada e integrada. "O nosso foco será em uma ação conjunta da Polícia Militar, Polícia Civil e outros órgãos da segurança. É com essa visão do todo que assumimos o Estado do Rio de Janeiro", disse.

Witzel divulgou mudanças na área de segurança do estado. As polícias Civil e Militar ganham status de Secretaria. Os titulares serão, respectivamente, o delegado Marcus Vinícius Braga e o coronel Rogério Figueiredo de Lacerda.

Nesta terça (13), o governador eleito recebeu um diagnóstico da segurança do Rio de Janeiro, incluindo informações sobre a intervenção federal. Witzel visitou o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, região central do Rio, para uma reunião de transição na área de segurança pública.

 

 

Participaram da reunião o secretário de Segurança, general Richard Nunes, o chefe de Relações Institucionais do Comando Militar do Leste, general Sérgio José Pereira, e o subsecretário de Comando e Controle, Rodrigo Alves, entre outros integrantes da área. Pelo futuro governo, estavam no encontro o coordenador da transição e futuro secretário de Estado de Governança, José Luís Zamith, e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros e secretário de Defesa Civil, Roberto Robadey Júnior, que continuará ocupando o cargo.

Estados Unidos

Também nesta terça-feira, Witzel recebeu o cônsul-geral dos Estados Unidos no Rio, Scott Hamilton, para uma conversa sobre o futuro do estado. Durante o encontro, no gabinete do Governo de Transição, na Federação de Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Witzel manifestou o interesse de abrir o Rio para investimentos, inclusive para o capital estrangeiro.

A intenção é criar empregos e favorecer a recuperação do estado. Na visão do governador eleito, o investimento em segurança e a recuperação da credibilidade do Rio serão importantes para a atração de turistas e para a movimentação da economia.

Para Witzel, a recuperação rápida das finanças do estado será possível com o combate à corrupção e à sonegação fiscal, o corte de gastos, a diminuição da máquina pública e com os royalties do petróleo.

Porto do Açu

Também ontem, Witzel se encontrou com José Magela e Felipe Mello, executivos da empresa Prumo Logística, especializada em infraestrutura e responsável por desenvolver e administrar o Porto do Açu, no município de São João da Barra, no Norte Fluminense.

Na reunião, o governador eleito tratou de projetos de infraestrutura para a região e ações para a geração de emprego.

O Porto do Açu é hoje o maior complexo portuário da América Latina. Onze empresas das áreas de petróleo, indústria naval, mineração e logística operam naquele local. A Prumo estima que até 2022, os investimentos alcancem R$ 7 bilhões na construção de duas usinas termelétricas e um terminal de regaseificação de gás natural (GNL).

Hoje (14), Wilson Witzel, participará, em Brasília, do encontro da Frente de Governadores pelo Brasil. Segundo a sua assessoria, ao lado do governador eleito de São Paulo, João Dória, Witzel é coanfitrião do encontro promovido pelo governador eleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que vai ocorrer às 9h, no Centro Internacional de Convenções do Brasil.

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