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Ciclone em Moçambique; Weintraub: Filmar professores é direito; Maia e Bolsonaro em paz e mais…

Moçambique: mais de 160.000 pessoas foram afetadas por ciclone na semana passada (Denis Onyodi/Centro Climático da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho/Reuters)

Moçambique: mais de 160.000 pessoas foram afetadas por ciclone na semana passada (Denis Onyodi/Centro Climático da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2019 às 06h58.

Última atualização em 29 de abril de 2019 às 07h12.

Filmar professores é “direito”
Após o presidente Jair Bolsonaro e seu filho, Carlos Bolsonaro, publicarem no domingo vídeos de professores em sala de aula em seus perfis no Twitter, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que filmar professores em sala de aula é um direito dos alunos. “[…] elas têm direito de filmar. Isso é liberdade individual de cada um”, afirmou à revista Veja. O vídeo postado por Bolsonaro no Twitter mostra uma aluna questionando a professora sobre críticas que teriam sido feitas por ela ao governo e ao projeto “Escola Sem Partido”. O ministro também afirmou que irá analisar o conteúdo postado pelo presidente para averiguar se alguma irregularidade foi cometida pela professora.

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Maia e Bolsonaro: vida nova
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse neste domingo, 28, que a relação do presidente Jair Bolsonaro com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi retomada. Dois dias após o site BuzzFeed publicar uma entrevista em que Maia faz severas críticas aos filhos de Bolsonaro, Onyx se esforçou para demonstrar um clima de tranquilidade entre ambos. “Daqui para frente é vida nova”, afirmou o ministro. Maia e Bolsonaro se encontraram no domingo 28, em reunião classificada como “excelente” pelo presidente. “A gente sabe que tem um escorregãozinho para lá, outro para cá. Mas a reunião foi muito boa, os dois reabriram um canal de conversação direta”, disse Lorenzoni.

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DEM: Doria presidente?
O partido DEM realizou sua convenção estadual realizada nesse domingo 28, na Assembleia Legislativa de São Paulo, e usou o espaço para exaltar o governador João Doria como pré-candidato ao Palácio do Planalto em 2022. Ao chegar ao auditório Franco Montoro, Doria foi saudado pelo locutor Jorge Tadeu Mudalen, ex-deputado e ex-presidente do DEM, como “futuro presidente do Brasil”. A sigla também anunciou apoio à reeleição do prefeito Bruno Covas, do PSDB, nas eleições do ano que vem e exaltar o governador João Doria como pré-candidato ao Palácio do Planalto em 2022. O DEM aposta no vice de Doria no governo de SP, Rodrigo Garcia (que foi eleito presidente do DEM-SP), como futuro governador quando Doria se licenciar para disputar a presidência.

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Guaidó cancela ato
O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, cancelou um ato previsto para o domingo 28 em Barquisimeto, no estado de Lara (oeste da Venezuela), contra o governo de Nicolás Maduro. Por meio de seu perfil no Twitter, Guaidó denunciou o bloqueio de ruas que dariam acesso ao protesto. “Meu coração e meus esforços estão postos em nossa liberdade. Uma liberdade que o regime se esforça em apagar bloqueando a passagem e impedindo que nossa voz seja escutada”, disse. O próximo ato deve acontecer no dia 1º de maio, considerado internacionalmente Dia do Trabalhador. Grupos de apoio a Guaidó organizam uma megamanifestação para a data em todo o país.

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Moçambique: 160.000 afetados
Mais uma pessoa morreu em Moçambique neste domingo, 28, em razão do ciclone Kenneth, ocorrido na última quinta-feira 25 no norte do país. O governo local estima que cerca de 160.000 pessoas estão em risco, com a previsão de chuvas torrenciais para os próximos dias. Autoridades afirmaram que pelo menos cinco pessoas morreram apenas na noite de quinta-feira. O país do sul da África, um dos mais pobres do continente, ainda se recupera de outro ciclone, o Idai, que o atingiu no mês passado. Mais de 1.000 pessoas morreram na ocasião em Moçambique e nos países vizinhos Zimbábue e Malawi.

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