Historicamente, o estado é visto como decisivo para as eleições presidenciais não apenas pelo grande número de eleitores, mas também pela tradição de indicar o vencedor (Ricardo Stuckert/Adenir Britto/PMSJC/Divulgação)
Agência O Globo
Publicado em 3 de outubro de 2022 às 10h50.
O resultado da eleição presidencial em Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do Brasil, espelha a votação obtida pelos dois candidatos mais votados neste domingo. Os mais de 16,2 milhões de mineiros que foram às urnas no estado deram 48% de votos para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e 43% para o presidente Jair Bolsonaro (PL), a mesma proporção registrada na apuração nacional, com diferença apenas nas casas decimais. Esse espelhamento também aconteceu com os demais candidatos na disputa, como Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT).
Historicamente, o estado é visto como decisivo para as eleições presidenciais não apenas pelo grande número de eleitores, mas também pela tradição de indicar o vencedor. A última vez em que um presidente da República foi eleito no Brasil sem vencer o pleito em Minas Gerais foi há mais de 70 anos, em 1950, com Getúlio Vargas.
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Nas eleições deste domingo, Lula teve somente 0,14% a mais no cenário nacional se comparado a Minas, onde registrou 48,29% dos votos. Já Bolsonaro obteve 43,60% no estado, enquanto nacionalmente registrou 43,20%. Com a senadora Simone Tebet, terceira colocada na disputa, a semelhança é ainda mais flagrante: ela teve 4,16% no geral, e marcou somente 0,01% a mais entre os mineiros, onde terminou com 4,17%. Ciro Gomes, que conseguiu 3,04% dos votos, marcou 2,58% no recorte mineiro.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 48,29%
Jair Bolsonaro (PL): 43,60%
Simone Tebet (MDB): 4,17%
Ciro Gomes (PDT): 2,58%
Soraya Thronicke (União), Felipe D'Ávila (Novo), Padre Kelmon (PTB), Léo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB), Vera Lúcia (PSTU) e Constituinte Eymael (DC) não chegaram a 1%.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 48,43%
Jair Bolsonaro (PL): 43,20%
Simone Tebet (MDB): 4,16%
Ciro Gomes (PDT): 3,04%
Soraya Thronicke (União), Felipe D'Ávila (Novo), Padre Kelmon (PTB), Léo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB), Vera Lúcia (PSTU) e Constituinte Eymael (DC) não chegaram a 1%.
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