Desoneração: deputados e senadores votaram em sessão conjunta do Congresso (Harvey Meston/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 9 de maio de 2016 às 06h03.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h09.
Segunda-feira 9
– Leitura do relatório da Comissão do Impeachment no plenário do Senado.
– A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deverá aprovar o parecer do Conselho de Ética da Casa que recomenda a perda do mandato de Delcídio do Amaral por quebra de decoro parlamentar, atestando a constitucionalidade do processo.
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Terça-feira 10
– Votação no plenário do Senado sobre a cassação do mandato do senador Delcídio do Amaral.
– O líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino, perguntará ao vice-presidente Waldir Maranhão, na sessão plenário, se há vacância no cargo da presidência. Com isso, a oposição poderá recorrer à Comissão de Constituição e Justiça para analisar sua posição e, em última análise, ao Supremo Tribunal Federal para questionar a decisão e pedir novas eleições.
– Dilma Rousseff deve fazer seu último ato público antes da votação do impeachment na abertura da 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, em Brasília.
– Deve ocorrer a primeira votação no Plenário da Câmara sob comando de Waldir Maranhão. A Casa pode votar a Medida Provisória 712/16, que define ações de combate ao mosquito transmissor do zika vírus e da dengue
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Quarta-feira 11
– Votação no plenário do Senado do relatório do senador Antonio Anastasia que prevê o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff de suas funções. São necessários 41 votos para impedi-la temporariamente.
– Depoimento de Reginaldo Oscar de Castro, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), como testemunha de defesa no processo contra o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética.
– São esperadas exonerações no Diário Oficial da União de secretários de ministros, entre eles José Eduadrdo Cardozo, que deve se dedicar à defesa de Dilma.
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Quinta-feira 12
– A Frente Brasil Popular espera reunir 10.000 pessoas em frente ao Palácio do Planalto em manifestação a favor de Dilma Rousseff.
– O presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, passa a presidir o processo de impeachment de Dilma no Senado.