Brasil

Votação do Orçamento só sai após 12 de março, diz governo

A expectativa é que o Supremo tenha na próxima semana uma posição definitiva sobre a forma de votação dos vetos presidenciais acumulados no Legislativo


	O presidente do Senado, Renan Calheiros se reúne com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, para ajustar calendário de votação do Orçamento 2013 da União
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O presidente do Senado, Renan Calheiros se reúne com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, para ajustar calendário de votação do Orçamento 2013 da União (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2013 às 14h09.

Brasília - À espera de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo trabalha com o calendário de votação da proposta de Orçamento de 2013 não antes do dia 12 de março.

A expectativa é que o Supremo tenha na próxima semana uma posição definitiva sobre a forma de votação dos vetos presidenciais acumulados no Legislativo. A votação do orçamento está condicionada a uma solução sobre a votação dos vetos.

"Chance zero de votar (o Orçamento) na semana que vem. Antes de duas semanas, não vota. O próprio governo apresentou um calendário de 15 dias", afirmou o líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), após reunião de líderes da base com o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP).

O governo foi informado que o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, está disposto a colocar o tema dos vetos em julgamento em breve, mas espera que o ministro Luiz Fux apresente a questão. Além disso, o tribunal não está completo nesta semana com a ausência em Brasília do ministro Ricardo Lewandowski.

A votação do Orçamento da União foi adiada em dezembro, depois de uma decisão liminar de Fux em torno da votação do veto presidencial à lei dos royalties do petróleo.

Ele determinou a votação dos mais de 3 mil vetos em ordem cronológica. A ação foi parar no Supremo na tentativa de impedir que os royalties fossem distribuídos de maneira mais equilibrada entre todos os Estados, contrariando a bancada do Estado do Rio de Janeiro.

Embora o ministro Fux tenha afirmado não haver problemas para a votação do Orçamento, a liminar é considerada como um obstáculo à votação, gerando uma situação de insegurança jurídica.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosCongressoOrçamento federalPolítica no BrasilSenadoSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Brasil pode ser líder em aço verde se transformar indústria com descarbonização, dizem pesquisadores

Cassinos físicos devem ser aprovados até 2026 e temos tecnologia pronta, diz CEO da Pay4fun

Com aval de Bolsonaro, eleição em 2026 entre Lula e Tarcísio seria espetacular, diz Maia

Após ordem de Moraes, Anatel informa que operadoras bloquearam acesso ao Rumble no Brasil