Dilma Rousseff: se não houver judicialização, a sessão deve acontecer na madrugada de segunda-feira, 11 (Lula Marques/ Agência PT/Fotos Públicas)
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2016 às 14h17.
Brasília - O presidente da comissão do impeachment na Câmara, Rogério Rosso (PSD-DF), prevê que a sessão de debates da votação do relatório da admissibilidade do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff dure 23 horas.
Se não houver judicialização, a sessão deve acontecer na madrugada de segunda-feira, 11, último dia do prazo de cinco sessões para apreciação do parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO). Pela previsão, o impeachment poderá ir ao plenário da Casa no dia 15.
O cálculo de Rosso leva em consideração o fato de cada um dos 65 membros da comissão, além de suplentes e líderes, poderem discursar por 15 minutos cada.
A duração da sessão pode ser esticada se forem apresentadas novas questões de ordem. "Seguramente é uma reunião que pode adentrar a madrugada ou começar pela madrugada", afirmou. O deputado cogita começar a sessão às 3 horas da manhã.
Na próxima segunda-feira, 4, dia da apresentação da defesa de Dilma, o presidente da comissão disse que abrirá a sessão de debates a partir das 14 horas.
O advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, vai protocolar às 16h30 a defesa da presidente da República e, na sequência, deverá fazer a sustentação oral aos parlamentares por 30 minutos.
O relator confirmou nesta sexta-feira, 1º de abril, que pretende antecipar a entrega do parecer final sobre a admissibilidade do afastamento. Se entregar o parecer na quarta-feira, 6, e houver pedido de vista - como é esperado - são contados mais dois dias de sessão para que o relatório seja votado na comissão.
Com os trabalhos acelerados, Rosso pretende correr para responder às questões de ordem apresentadas pelos governistas. A ideia é apresentar a maior parte das respostas na sessão de segunda-feira.