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Votação da reforma da Previdência está mantida para 4ª, diz Marun

Temer se reuniu no feriado do Dia do Trabalho com ministros e parlamentares para discutir estratégias para a aprovação da reforma no Congresso

Carlos Marun: "Não existem motivos para mais adiamentos. Nós vamos hoje concluir a discussão e amanhã votaremos", afirmou Marun (Ueslei Marcelino/Reuters)

Carlos Marun: "Não existem motivos para mais adiamentos. Nós vamos hoje concluir a discussão e amanhã votaremos", afirmou Marun (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Reuters

Publicado em 2 de maio de 2017 às 15h44.

Brasília - A votação do relatório da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara dos Deputados está mantida para quarta-feira, disse nesta terça-feira o presidente do colegiado, Carlos Marun (PMDB-MS), afirmando que a estratégia do governo é acelerar a aprovação do texto.

"Não existem motivos para mais adiamentos. Nós vamos hoje concluir a discussão e amanhã votaremos", afirmou Marun, acrescentando que a ideia é iniciar os trabalhos às 9h30 na quarta-feira, seguindo em frente "até a conclusão do processo".

Questionado sobre a sugestão de alguns aliados para que a votação na comissão fosse novamente postergada, Marun respondeu que o governo entendeu como estratégia mais pertinente aprovar o relatório ainda nesta semana.

"Primeiro, nós temos maioria na comissão. Segundo, o texto já foi bastante ajustado. A partir daqui nós temos é que efetivamente trabalhar o esclarecimento tanto da população quanto até de alguns parlamentares", disse.

"Para que esse esclarecimento aconteça o ideal é que ele se faça em cima de um texto já aprovado, não baseado numa hipótese."

O presidente Michel Temer se reuniu no feriado do Dia do Trabalho com ministros e parlamentares da base aliada no Palácio da Alvorada para discutir estratégias para a aprovação da reforma no Congresso.

Marun disse ter segurança de que o governo tem maioria para aprovar a matéria na comissão e disse esperar que a reforma seja votada no plenário da Câmara neste mês, embora não tenha feito previsões de data.

Ele disse ainda que o texto do relator Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) ainda pode ser alterado, pois ele tem prerrogativa para ajustar pontos após a discussão do texto na comissão.

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