Brasil

Votação da Previdência começa entre 5 e 12 de junho, diz Maia

Por se tratar de uma mudança na Constituição, a proposta precisa passar por duas votações no plenário e, para ser aprovada, precisa de pelo menos 308 votos

Rodrigo Maia: "À Câmara, cabe legislar e vamos legislar para garantir a estabilidade do país" (Agência Brasil/Agência Brasil)

Rodrigo Maia: "À Câmara, cabe legislar e vamos legislar para garantir a estabilidade do país" (Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de maio de 2017 às 18h20.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou na tarde desta segunda-feira, 22, que a reforma da Previdência começará a ser votada no plenário da Casa entre os dias 5 e 12 de junho.

Por se tratar de uma mudança na Constituição, a proposta precisa passar por duas votações no plenário e, para ser aprovada, precisa de pelo menos 308 votos favoráveis.

Maia reconheceu que, desde quarta-feira, o Brasil vive uma crise "muito grande", após o presidente Michel Temer ser citado pela delação de executivos do grupo JBS.

Crise que, na avaliação dele, precisa ser superada com "muita paciência e diálogo". Segundo ele, esse é um momento "delicado", mas cabe aos presidentes dos poderes cumprirem seus papéis.

"À Câmara, cabe legislar e vamos legislar para garantir a estabilidade do país", disse.

O presidente da Câmara afirmou que, mesmo em meio à crise, espera votar nesta semana matérias econômicas importantes, entre elas o projeto que trata da convalidação de incentivos fiscais concedidos por estados a empresas sem autorização do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), a chamada "guerra fiscal".

Outra pauta que deve ser votada, segundo ele, será a medida provisória (MP) do Refis.

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresasGoverno TemerMichel TemerReforma da PrevidênciaRodrigo Maia

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022